Que coisa heim?!
Pois foi no dia primeiro de novembro de 1966, dia de todos
os santos, véspera de finados, que aos dezesseis anos, olhei, conversei e pode
acreditar, o coração disparou, as pernas tremeram e a mente confirmou :
_ Tinha de ser ele!
E foi, pois três meses depois, pedia-me em casamento e após um
ano e meio, em vinte e nove de junho de 1968, estávamos casando, às dezoito
horas, na Igreja Cristo Redentor, no bairro das Laranjeiras ( Zona Sul do Rio
).
E apesar do fogo ardente que nos consumia a cada instante e
de toda a pressa, característica dos muito jovens, cá estamos hoje, ainda juntinhos,
e o que é mais incrível, sentindo as mesmas emoções, dos tempos de outrora, sem
tanta pressa, mas com o mesmo brilho.
E aí, penso não haver segredos, mesmo porque, não reside
nenhum mistério ou mágica receita, tão somente, um persistente exercício, praticado
por todo o tempo, estimulado pela intuitiva
certeza de que, sem confiança e amizade, respeito e solidariedade e muitos
alisares de ego, não há amor que perdure, não há paixão que resista.
Ao meu Roberto, paciente amigo e parceiro, cheiroso e
gostoso dos meus últimos 46 anos de vida, o meu constante, alegre e livre amor.
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