Foram sendo perdidos pelos meios dos caminhos desta
humanidade descontente com sua própria existência tudo quando de naturalidade
lhe pertencia, restando tão somente, como bandeira identificatória, sua
escultura de ossos e carne, assim como, sua capacidade de sentir e de criar,
não sem terem sido da mesma forma afetada, ora crendo precisar carregar nas
cores das suas percepções, ora não imprimindo cores, por não conseguir enxerga-las
nos originais, fazendo então das rotas cópias, pobres reproduções...
E entre falácias e firulas, segue-se criando alegorias,
palácios dourados, cortinas de seda, almas rasgadas, pássaros perdidos que abrem
espaço ao inevitável e fecham as portas do ponderável.
Que neste domingo de sol pleno,você consiga permanecer em paz.
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