domingo, 25 de novembro de 2012

REFLETINDO


 
Foram sendo perdidos pelos meios dos caminhos desta humanidade descontente com sua própria existência tudo quando de naturalidade lhe pertencia, restando tão somente, como bandeira identificatória, sua escultura de ossos e carne, assim como, sua capacidade de sentir e de criar, não sem terem sido da mesma forma afetada, ora crendo precisar carregar nas cores das suas percepções, ora não imprimindo cores, por não conseguir enxerga-las nos originais, fazendo então das rotas cópias, pobres reproduções...

E entre falácias e firulas, segue-se criando alegorias, palácios dourados, cortinas de seda, almas rasgadas, pássaros perdidos que abrem espaço ao inevitável e fecham as portas do ponderável.
Que neste domingo de sol pleno,você consiga permanecer em paz.

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