A ansiedade pode vir acompanhada de repentina secura na região bucal, assim como excesso de salivação, aceleração dos batimentos cardíacos, queda de temperatura, suores frios, calafrios, adormecimentos em um dos lados da face, braços e mãos, caimbras lombares e nos membros inferiores, incontinência urinária temporária, diarréia, pressão na região toráxica, dificuldade respiratória, turvamento visual e inúmeras outras sensações que a criatura pode produzir por indução somatizadora da descarga emocional produzida por um consciente mal informado.
É preciso não confundir expectativa, que é relativo a algo que se deseje que aconteça, ou não, à ansiedade, que é a projeção exacerbada deste mesmo desejo.
Não é gratuito que esta confusão aconteça, afinal, como as criaturas estão em permanente desequilíbrio entre a realidade e o que ela pensa ser a realidade de suas necessidades, sempre se vê vivenciando uma real ansiedade a respeito de uma tão real situação, que somente mereceria dela a expectativa de ver realizada, ou não.
A mente consciente registra aquela situação como alarmante, mesmo que se refira a um ato que só trará alegrias à criatura, existindo, portanto, um culto ao desequilíbrio, que é conquistado através de observações de outros, também, desequilíbrios.
Existem tantas formas de ansiedade quanto os atos sociais, entretanto, todas, sem excessão, são apenas camuflagens do medo, que é visível à criatura na forma de um alerta incomodativo dos sentidos e da mente viciados em irrealidades.
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