Amanheci pensando no quanto, nasci com o” bumbum voltado parar o céu”, já que no plano astrológico, a lua que brilhava era a cheia, que significa renovação, levando-me a crer que provavelmente por esta razão, estou sempre me variando, mesmo que aparentando uma quase inércia, já que não conduzo os meus cotidianos como a maioria.
Sou intensa e apaixonada, mas discreta e absolutamente fiel, sou alegre e descontraída, mas contida, já que meus arroubos de tão espontâneos, percebo que assustam.
E nessa mescla de emoções, lá vou vivendo a vida, com o tudo de verdadeiramente bom, agradável e gratificante, que ela possa me oferecer, sem culpas e castigos cognitivos, mas a cada dia, com um senso analítico pessoal, apuradíssimo, já que ao partir desta para outra dimensão, acredito piamente, que preciso ir com as minhas contas vivenciais, absolutamente quitadas.
Afinal, minha passagem pelo “umbral”, precisará ser breve, pois, em matéria dos pagamentos das dívidas comportamentais, emocionais e sentimentais, estarei em “DIAS”.
Será que estou me esquecendo de alguma dívida que esteja perdida pelos infinitos caminhos percorridos?
Minha preocupação é tanta que, diariamente, antes de começar as atividades de um novo dia, cá estou, fuçando as minhas memórias, buscando arduamente, alguma pendência que as “águas e as moedas”, jamais puderam quitar.
Penso então, que se o universo, que sempre foi, tão generoso comigo, também há de sê-lo, quando a ele, eu me juntar, afinal, que mulher boba e sem noção em acreditar que com tantas mazelas pipocando mundo afora a cada instante, o todo poderoso, há de preocupar com o meu lapso de memória.
Pelo sim, pelo não, vou fazendo o meu pessoal inventário, pois, o céu me aguarda e eu a ele, repleta do tesão de sempre...
Posso até imaginar a farra que farei entre as estrelas, bailando nas noites claras dos verões da eternidade.
Eu nunca afirmei que era normal...
Que coisa, hein!!!
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