Como de costume, acordei com a mente a 200 por hora, numa estrada que não é a de Santos, cantada e exaltada por Roberto Carlos, mas com certeza, é boa o suficiente para me deixa deslizar a beira mar, tendo o vento marinho a arrepiar minha nuca, fazendo bailar os cabelos, num estímulo delicioso de lembranças e emoções.
Nem sempre agradáveis, mas em todas, protagonizei...
E nestas viagens cujas paisagens não se repetem, já que percorrendo serras e vales, o cheirinho da maresia e os sopros dos ventos, não se repetem, remodelando sensações a cada instante, sempre criativamente presentes, como se fossem, parte de mim, sabedores com precisão do que realmente preciso.
Devem ser...
Afinal, os sinto, até mesmo, quando quietinha sentada em minha varanda, como agora, sou transportada levemente ao encontro de meus delírios...
Benditos sentidos, fiéis amigos íntimos de minha mente que como se de criança fosse, permaneceu sempre livre para ouvi-los, sentindo-os e com eles, trafegar pelas estradas, voar pelos céus, singrar pelos mares nunca iguais, ficando o tudo mais, como sombras necessárias ou não, mas que fazem parte do sempre deslumbrante cenário.
Que riqueza de vida, meu Deus!!!
Regina Carvalho- 16.11.2024 Itaparica
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