sábado, 3 de abril de 2021

REFLETINDO

 Quietinha em meu aconchego neste sábado de aleluia deixo minha mente deslizar além de mim, na busca incessante do entendimento das razões básicas de sermos uma humanidade tão idiotizada e tão abusadamente estupida, incapaz de usar um milímetro que seja de sua racionalidade em favor de si mesmo, no “usofruto” desta vida repleta de benécias.

Ouço desde que me entendo como gente que Jesus sacrificou sua vida em prol da salvação da humanidade, num simbolismo heroico de se deixar prender e crucificar.
Oh! Meu Deus, perdoe-me se não encontro lógica nesta narrativa, afinal, meu Jesus, aquele que consigo enxergar através dos olhos racionais de minha mente, o grande aglutinador das massas, o idealista do amor, o radical contra a fome e a miséria, o possuidor da sabedoria do potencial da mente humana em função da restauração do próprio físico, através do foco energético de cada unidade de vida, não, este meu Jesus, não cometeria este tolo gesto, porque ninguém mais do que ele, era sabedor da leviandade emocional humana, tendo largo e profundo conhecimento de que se tornaria apenas mais uma retórica para fins de aprisionamento e manipulação deste mesmo emocional.
Prefiro achar que tão convencido estava de seus propósitos, que não mediu precisamente os riscos de se colocar nas mãos de uma humanidade que ele mesmo, sabia ser absurdamente hipócrita.
Mas como um determinado guerreiro, frente a mais uma constatação da medíocre humanidade que idealisticamente creu poder iluminar com a sua própria luz dos conhecimentos existenciais, não fugiu à luta, entregando-se, ainda acreditando que seria em algum momento, símbolo para pelo menos balizar o amor nas mentes de alguns que como ele, não desistiriam jamais do poder transformador da fraternidade.
E o sábio mestre estava correto em sua derradeira avaliação, afinal, depois dele, infinitos outros incansavelmente, muitos até o flagelo da violenta morte, mantiveram posturas de amor aos seus ensinamentos, permitindo assim, uma eterna continuidade da luz sobre as trevas.
Bendito Jesus que aos meus olhos oferece a paz, companheira fiel da beleza da vida.
Para você que me lê, um sábado de aleluia com esta paz que garantirá a sua sagrada ressureição no domingo de Páscoa e a cada amanhecer, quando então, poderá rescrever continuamente a própria história, conservando tão somente, tudo quanto, lhe garantir respeito próprio, único caminho capaz de lhe fazer sentir e doar o legítimo amor, capaz de inspirar nem que seja em parte, esta humanidade carente de “Deus”.
Pode ser uma imagem de uma ou mais pessoas e texto que diz "Nunca alguém tão grande se fez tão pequeno para fornar grandes Os pequenos. Augusto Cury ন"
Antonio Fernandes, Matheus Amaral e outras 2 pessoas

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