O DIA ESTÁ AMANHECENDO, olho para o relógio, o tempo está passando e minha mente quase sempre prolífera, agora, mais parece um lago sereno sem a presença de uma só brisa que possa marolar as minhas águas.
Quero ficar de bobeira, mas escrevendo sobre as delícias de meus próprios sentidos, que arteiros e safados, vão aonde costumeiramente, a grande maioria não sabe chegar.
Delícia é explorar o campo do aparente desconhecido, que se descortina como um sol vibrante, frente a sensibilidade dos tão somente, atentos.
Escrever é muito bom, mas não consigo...
Tudo que posso sentir é um orgasmo que se aproxima lento, consistente e que vai dominando o meu todo de um apenas ser, e como uma onda gigantesca me envolve por inteiro, num gozo longo e inenarrável, só em ouvir o som do canto do meu sabiá.
Imaginar, isso eu consigo...
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