Nesta manhã linda de quinta-feira, acordei e imediatamente pude escutar a voz de minha mente soprando em meus ouvidos “ SER HUMANO”.
Lembrei-me de Zeca Pagodinho que lançou há anos atrás esta música, sem grande alcance de sucesso e, logo, tratei de ouvir, imaginem...As quatro da manhã.
Ai, ai, ai, dona Regina, só mesmo a senhora...
E não é, que a música é a representação de todos nós, já que de uma forma ou de outra, pelo menos tentamos ser em nossos cotidianos, um pouquinho deste ideal performático, tão bem expressado na letra desta canção.
Entretanto, como uma filósofa incansável, logo associei este ideal a nossa realidade de humanos que insistentes, desconsideram o fato concreto de que somos “seres”, cada qual com suas especificidades, mas todos incrivelmente com os mesmos objetivos de vida e liberdade.
Vida onde buscamos todas as benécias de nossas próprias realizações, em ritmos diferenciados e conquistas únicas, com as quais, nos regalamos, juntinho com as nossas afinidades.
Liberdade de escolhas e caminhadas, num respirar absolutamente autônomo.
Faltando tão somente, o senso da bendita humanidade que, quando existe e se estampa nos seres que nos cercam, nem sempre é bem interpretado.
Ser humano, criação divinamente perfeita que ainda, não se descobriu capaz de semear a paz, fazendo dela, escudo resistente a qualquer intempérie que se apresente, apenas sorrindo e dizendo:
TUDO BEM...
Que neste dia que ora se inicia, cada um de nós se sinta tão somente, um ser humano capaz de sorrir e com este gesto, tornar-se a cada instante, um ponto de luz, capaz de iluminar os recôncavos de si mesmo e do tudo mais.
BOM DIA!!!!
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