Quão diferentes nós somos e como somos afins...
Esta foi a frase que li em minha mente, tão logo despertei
nesta manhã de verão e como de hábito, lá estavam alguns amigos que na noite
anterior deixaram lindas mensagens para mim e dentre eles, alguns homens
maravilhosos que sempre encontram uma palavra de carinho para oferecer a esta
senhora que ainda com passos incertos, pisa insegura numa nova caminhada, onde
não há mais a presença das constantes margens que me garantiram absoluta
contenção às minhas transformações que foram muitas, nem sempre suaves, nem
sempre tranquilas, amigas e parceiras que serpentearam o traçado de meus
caminhos pelas veredas, montanhas e planícies desta minha esfuziante trajetória
de vida e liberdade.
Lindos e poderosos homens que na fortaleza da estrutura de
suas próprias fragilidades pessoais, sempre foram resistentes as tormentas que
pudessem vir a violar as minhas águas.
E pensar que sempre fomos tão diferentes... Eu movimento ininterrupto,
eles tão somente, a fortaleza de suas estruturas.
Benditos homens margens que me forjaram no silêncio de suas
parcerias.
Benditos homens que do aparente nada, vejo surgir amparando os
meus volumes, águas rebeldes de uma natureza inquieta.
Benditos homens, margens seguras de meus caminhos...
A eles, a fidelidade do meu respeito e a gratidão com a
minha sempre transparência, na certeza absoluta da afinidade que nos mantém
unidos pelos caminhos vivenciais.
Benditos homens, sem os quais, minhas águas secariam...
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