Somos criaturinhas tão mal-acostumadas
que nem nos percebemos medíocres e distantes de nossa maior potencialidade que
é o senso de humanidade. Através dela, tornamo-nos solidários, generosos e
capazes de amar. Por que escrevo isso? .
Porque entre tantas manifestações de
pesar pela perda de um líder que antes de tudo era uma pessoa respeitosa e
decente para com todos ao seu redor, ainda existem os interesseiros e medíocres
de plantão em suas mais baixas e primárias articulações políticas que mais que
inadequado, são asquerosas.
Parecem que esquecem que a finitude
não manda recado e que o solo fértil da terra os aguarda, todavia, mais que
isso, afinal, há sempre a certeza de que a dor da perda, pode atingi-los na alma,
através de um ente por eles amado.
Tenham um pouco de tenência postural
e parem de querer arranjar um culpado, capa sórdida para camuflar as reais
intenções das negociações sujas partidárias.
Somos moradores e vizinhos em uma
cidade pequena e deveríamos como leões, defender o nosso território das mazelas
externas que como pragas sistêmicas se infiltram através dos modismos e falsos
valores, descaracterizando o que sempre tivemos de melhor e mais sagrado que é
a paz.
E esta, se estrutura e se mantém na
capacidade de cada criatura de respeitar limites que ao serem ultrapassados,
certamente ferem e danificam o tudo mais.
A perda de um líder é para ser apenas
lamentado, todo restante é firula, inconsequência ou retórica dantesca.
Simples assim...
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