quinta-feira, 9 de agosto de 2018

COMO?


Aonde vamos parar, amigos benditos, levados como se estivéssemos num tsunami sem qualquer controle real político social?
O paradoxo é que quanto mais escolas, universidades, igreja e templos são levantados, mais descemos em ritmo acelerado ladeira que nos conduz ao fundo do poço de violência em todos os níveis, em todos os lugares por mais remotos deste nosso país.
Como ir às urnas se não há perspectivas de melhoras?
Como escolher um representante se antecipadamente sabemos nada deles acreditar?
Como pensar, crendo que haverá justiça para o povo trabalhador, se nossa Justiça se encontra enredada na mesma teia corporativista, pensando tão somente em si e naqueles que os mantém no patamar dos privilegiados?
Como acreditar e prever um país mais equilibrado, se não há nas Forças Armadas o pulso e a determinação que possam nos garantir uma luz no fim do túnel? 
Como acreditar, apostando através do voto a incautos, que haverá um futuro menos sofrido em consciência política?
Preciso votar e vou votar, descrente, mas com a única certeza que me resta de que, se assim eu não agir, aí sim, estarei dando o meu aval aos ímpios que a cada 4 anos destroçam esta maravilha, que é o meu Brasil!

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