sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MAIS FÁCIL CULPAR O OUTRO



Sempre foi assim, afinal, quem quer ser de verdade punido pelos seus atos?
Agora, se for para ser aplaudido, mesmo que o mérito seja do outro, não faltam aqueles que o trazem para si. Na política partidária é bem assim, uma ação com inúmeros papais.
Drogas e violência estão interligados, assim como os infindáveis roubos do dinheiro público, pois vivemos em um país com uma maioria pobre que exige roubos, furtos e assassinatos para obtê-la.
Também é de notório conhecimento as constantes disputas territoriais dos fornecedores, e aí, quando esta simples, mas absurda realidade é dita, imediatamente, a grossa maioria se esquiva ou tenta botar panos quentes.
Na verdade, há muito sabe-se que o uso das drogas se tornou mais um item nos encontros sociais, tal como o álcool, e que os que matam para obtê-la são aqueles que usam o refugo que é o craque, que no álcool conhecemos popularmente como bombona de 51, rótulo que determina o lixo das aguardentes e que detona com qualquer corpo humano.
Ora, tudo é uma questão matemática, bastando que façamos um levantamento no número de habitantes de uma cidade, como a nossa por exemplo, e no potencial de disputas territoriais.
Por que um grupo haveria de querer dominar um certo local, se o mesmo não representasse expressivo lucro?
É preciso que acordemos para a realidade e deixemos de culpar somente os comerciantes das drogas, afinal, eles não vendem para meia dúzia de zumbis e sim para o grosso de uma população, cada vez mais apta a consumi-las como atração especial em suas vidinhas e assim como nem todo alcoólatra se marginaliza, o mesmo acontece com o habitual consumidor de drogas, levando a crer que uma ação não produz uma reação e a sociedade hipócrita que aprecia uma “cheiradinha” a cada dia, engrossa a alienação, induzindo aos demais e a si mesmo que a violência acontece do nada e que traficante vende só para sacizeiro.
Me poupem, viu!
Parem de comprar que os comerciantes do pó, da maconha e do craque se mudam para outras paragens, sem precisar de força tarefa e tão pouco do exército, pois tal como qualquer outro comerciante, eles só querem lucrar.
Simples assim...

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