Sempre foi
assim, afinal, quem quer ser de verdade punido pelos seus atos?
Agora, se
for para ser aplaudido, mesmo que o mérito seja do outro, não faltam aqueles
que o trazem para si. Na política partidária é bem assim, uma ação com inúmeros
papais.
Drogas e violência
estão interligados, assim como os infindáveis roubos do dinheiro público, pois
vivemos em um país com uma maioria pobre que exige roubos, furtos e
assassinatos para obtê-la.
Também é de
notório conhecimento as constantes disputas territoriais dos fornecedores, e
aí, quando esta simples, mas absurda realidade é dita, imediatamente, a grossa
maioria se esquiva ou tenta botar panos quentes.
Na verdade,
há muito sabe-se que o uso das drogas se tornou mais um item nos encontros
sociais, tal como o álcool, e que os que matam para obtê-la são aqueles que
usam o refugo que é o craque, que no álcool conhecemos popularmente como
bombona de 51, rótulo que determina o lixo das aguardentes e que detona com
qualquer corpo humano.
Ora, tudo é
uma questão matemática, bastando que façamos um levantamento no número de
habitantes de uma cidade, como a nossa por exemplo, e no potencial de disputas
territoriais.
Por que um
grupo haveria de querer dominar um certo local, se o mesmo não representasse
expressivo lucro?
É preciso
que acordemos para a realidade e deixemos de culpar somente os comerciantes das
drogas, afinal, eles não vendem para meia dúzia de zumbis e sim para o grosso
de uma população, cada vez mais apta a consumi-las como atração especial em
suas vidinhas e assim como nem todo alcoólatra se marginaliza, o mesmo acontece
com o habitual consumidor de drogas, levando a crer que uma ação não produz uma
reação e a sociedade hipócrita que aprecia uma “cheiradinha” a cada dia,
engrossa a alienação, induzindo aos demais e a si mesmo que a violência
acontece do nada e que traficante vende só para sacizeiro.
Me poupem,
viu!
Parem de
comprar que os comerciantes do pó, da maconha e do craque se mudam para outras
paragens, sem precisar de força tarefa e tão pouco do exército, pois tal como
qualquer outro comerciante, eles só querem lucrar.
Simples
assim...
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