sexta-feira, 31 de agosto de 2018

PENSANDO


VALORES MORAIS E ÉTICOS NÃO EXISTEM PARA SER MUDADOS E SIM APEFEIÇOADOS! ...

Lágrimas pelo tudo mais ...



Choro, deixando as lágrimas banharem minha face despudoradamente ao pensar nos horrores que acontecem e com os quais a banalidade se apoderou sem qualquer resquício de piedade.
Choro sem desespero, atribuindo a cada gota de lágrima toda uma frustação por me sentir impotente, solitária, como se este entendimento sofrido não encontrasse eco em tantas outras mentes que é possível imaginar absorvidas por este sistema louco que, passo a passo, as aprisionam nesta roda viva do politicamente correto que, mais que ampará-las, as destroem, restando a elas, tão somente, o acúmulo de coisas, não sobrando lugar confortável para os sentimentos há muito flagelados em emoções, sequer percebidas, quanto mais controladas.
Ninguém entende ou procura entender verdadeiramente nada e ninguém, tudo passa a ser momentâneo, sem maiores vínculos, numa correria incompreensível a lugar algum.
Imposições que se amparam em novas leis, ideologias que substituíram a razão, destruindo a olhos vistos qualquer equilíbrio.
Separatismo que divide e enfraquece o bendito amor, cola sagrada que congrega a vida através da sua humanidade.
Choro e deixo escoar através das lágrimas as dores do mundo que pesam a minha alma, mente e corpo, onde reside o entendimento, mas também a solidão.
Choro na esperança de lavar o mundo, minha alma e o que me resta a viver.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

PÉROLAS DO UNIVERSO ...



*Entre as possibilidades, existem as que são prioritárias. Sensibilidade e pragmatismo na hora da análise.

*Para cada dor, uma bendita oferenda nos é concedida por este universo repleto de energias geradoras de luz. Enquanto muitos não sentem, não enxergam ou não aceitam, nós absorvermos e transformamos cada faísca em farol na existência nossa e de outros tantos.

*As folhas que caem de nossas árvores existenciais, se transformam em adubo para os brotos que, mesmo depois de nós, renascerão.

*Mal podia saber o incauto que ao cravar o punhal nas minhas costas buscando a minha morte, fazia-me reviver, mais forte e mais cercado de amor, afeições dantes não recebida.


segunda-feira, 27 de agosto de 2018

CARTAS MARCADAS AQUI E ACOLÁ

Que tal analisarmos o que seria de Itaparica se não existissem os Royalties,assim como conseguiram os antecessores desta gestão administrarem com importâncias tão inferiores às da realidade atual?
E pensar que ainda eram chamados de formadores de quadrilha, Dom ratões do erário público. Mandrakes? mágicos de óz? Provavelmente eram e nem desconfiavam de suas poderosas magias.
Se olhássemos para o cerne da questão, verdadeiramente poderíamos fazer enorme diferença, mas enquanto ficarmos atacando ou defendendo, tudo permanecerá como dantes no quartel de Abrantes.
Cada ítem apresentado, representa um manancial de buscas lógicas de entendimento, mas para que isso aconteça, precisaria de muito trabalho e disposição e como quem ganha para tal, não se apresenta, ficamos nós, nas redes sociais, trocando seis por meia dúzia sem que seja possível chegarmos a algum lugar produtivo e de verdade, esclarecedor. Ou seja: A transparência esclarece, nós fingimos que acreditamos, o TCM e a Câmara aprovam, a maioria aceita, alguns se ofendem e nós fingimos que nos importamos, numa hipocrisia absurda, mas absolutamente real, já que sabemos que nada vamos alterar neste sistema podre e altamente viciado em tudo que nada representa a não ser para os grupos interessados em fingirem que lutam por uma democracia falida, pois é gerida e vivenciada por movimentos há muito comprometidos com as distorções, travestidas de uma falsa ética que nossas mentes ainda sobreviventes a tantos casos e descasos, chamam de politicamente correto. Na verdade, tudo neste instante me parece uma profunda perda de tempo e energias, numa mesa de um jogo de cartas marcadas.
Marcadíssimas!!!!Aqui e em qualquer lugar com raríssimas exceções neste país das contradições.

VOCÊ E EU...



Estou desde o fim da madrugada, buscando o que escrever e nada surgiu em minha mente, nem mesmo o cantar animado dos pássaros que insistentes, roubam minha atenção com suas algazarras nos galhos flexíveis da amoreira.
Penso que estou sem assunto em meio a infinitos que pululam nas redes sociais, dando-me a impressão de que são sempre os mesmos, variando tão somente as roupagens.
Penso na cidade e desisto imediatamente da ideia, com a certeza absoluta de que tudo já foi falado, criticado ou exaltado, não restando nada de novo para ser mencionado.
Olho para mim e pelo amor de Deus, quem lá vai querer numa segunda-feira, saber o que penso de mim mesma?
Então, resta-me solitária escrever que nada consigo escrever e talvez assim, eu encontre alguém que esteja tão solitário e apático e comigo, faça coro a um bom dia para lá de especial, onde, apenas o fato simples de estar vivendo saudavelmente, seja a única inspiração para persistirmos, quanto a realização do que verdadeiramente nos importa.
Para mim é escrever e para você, o que é?

sábado, 25 de agosto de 2018

O VELHO FILME DA TRAGÉDIA HUMANA


As Vantagens e desvantagens do passar do tempo, me levam a refletir sobre a complexa natureza humana, nesta madrugada de sábado, após fixar minha atenção numa foto de uma jovem que faleceu na tragédia ocorrida em Mar Grande em 2017.
Rebobino as filmagens do desespero de todos nós diante da cena avassaladora dos corpos inertes que macabramente repousavam nas areias da praia, numa exposição cruel do fim desnecessário de vidas, almas e sentimentos de dezenove pessoas.
Revejo com
o se em minha mente houvesse uma tela, onde em sequência, momentos se apresentam numa retrospectiva de imagens dramáticas que foram esquecidas ou simplesmente, adormecidas no velho rolo de filme das mentes de todos nós, incautos existenciais, iludidos ao cremos que conosco, jamais acontecerá esta ou qualquer outra consequência oriunda do desleixo humano.
Penso então, que se por um lado o tempo faz amenizar a intensidade dos nossos sentimentos afrontados, por outro, nos alicia à banalidade, induzindo impiedosamente que depositemos na "fatalidade" ou "vontade Divina", a negligência humana, abrindo espaço para novos e aterrorizantes filmes, onde a "impunidade" é o tema principal.



quinta-feira, 23 de agosto de 2018

REFLEXÃO DO DIA



A sabedoria do eloquente se finda na ponta de sua própria arrogância, que retrata o primarismo do entendimento humano, quiçá qualquer outro mais misterioso e complexo.
Dê a César o que é de César e reserva para ti as benécias que a tua paz existencial é capaz de produzir.
O silêncio é uma arma mais que poderosa, pois é mortal, aniquilando o tudo mais sem qualquer direito a réplica. Compreendes?
E se não há replica, muito menos a tréplica e o tudo o mais se perde no vazio, onde tão somente a grandeza da realidade se faz presente.
Compreendes de verdade o caminho único que deves seguir?
Se dele não te afastares, com certeza encontrarás o bendito destino desta jornada vivencial, onde certamente os incautos não te superarão, afinal, tens um verdadeiro e infindável exército de combatentes que te são afins e que não descansam quanto as garantias de tuas necessidades e paz, nesta ou em qualquer expressabilidade em que te encontres.
Compeendes?

quarta-feira, 22 de agosto de 2018

PENSANDO


Entrincheirar-se nas armaduras do medo, certamente é o caminho mais obscuro de esconder-se da vida, dos propósitos e das reais realizações.

domingo, 19 de agosto de 2018

NÃO BASTA SABER COMO FAZER...



Depois de ouvir um depoimento de João Ubaldo Ribeiro, pensei a respeito e finalmente, compreendi por que algumas coisas, ligadas a cultura que é a base da educação, não acontecem na Ilha de forma eficaz, eficiente e continuada.
São perdas inestimáveis, que os políticos exploram nas campanhas, mas que na prática, quase nada é realizado, além de convocar alguns ainda existentes cultivadores do samba de roda, nas festinhas oficiais. Tenho observado que em Mar Grande tem havido alguns movimentos solitários nos últimos anos, mas sem o entusiasmo que deveria existir, por parte do governo e do Comércio em geral que deveria ser o maior interessado. Aqui como lá, a política partidária sempre foi um grande empecilho ao redescobrimento através de estudos continuados, resgatando a real e mais pura beleza dessa terra que é o seu povo e suas tradições. Resgatar turismo cultural, não é apenas promover datas significativas, já sacramentadas através da história, como por exemplo o 7 de janeiro. Preciso seria que houvesse uma fundação que providenciasse o resgate dos valores culturais o ano inteiro, inserindo os jovens, caminho único a preservação do patrimônio cultural que é bem maior que apenas Maria Felipa e o sete de janeiro, mas que está intrinsecamente, ligado a eles, num universo, absolutamente desconhecido, já que não há apoio e incentivo à busca do conhecimento. Claudio Neves tinha esta intenção, todavia, o tempo escasso, o volume de problemas encontrados em sua gestão que foram reais e comprováveis e não firulas da incompetência, assim como o não apoio do governo petista, quase tudo ficou no papel e tantos anos depois, estamos tal qual, décadas passadas, sem avançarmos como deveríamos. Até mesmo, João Ubaldo com todo o seu entendimento e conhecimento, reconheceu a dura barreira do atavismo do poder que só pensa em si e nos seus próprios interesses, usando e desgastando a seu bel-prazer, o pouco que restou. Salve São Roque, Salve Maria Felipa, salve o 7 de janeiro e o que mais mesmo?
Pensemos nisso nas avaliações que fazemos a cada instante sobre a falência educacional e de valores éticos e morais, assim como a violência que nos abraça com seus braços fortes e cruéis...


O CONTRADITÓRIO


Penso, neste instante, em um novo sábado que amanhece e no quanto tenho aprendido ao longo da minha vida com todo aquele que de mim discordou em algum momento, pois me deu a oportunidade de refletir sobre novos ângulos de visão, possibilitando-me um enorme crescimento pessoal e intelectual.
Quem não sabe ouvir outra versão de um mesmo fato, quem não consegue enxergar um traçado novo para o mesmo caminho, quem não se permite sentir novos e surpreendentes arrepios, mesmo que contraditórios ao seu, jamais saberá valorizar a diversidade que o cerca, perdendo assim o privilégio de saber o quanto o diferente pode ofertar de subsídios para que a vida seja mais completa e rica de conhecimentos.
E aí, em meio a esta reflexão, oriunda das muitas emoções novas com as quais convivi nesta semana de agosto, onde dizem que as bruxas ficam soltas, penso na fragilidade dos relacionamentos que venho observando entre pessoas que deveriam ter como única e maior preocupação manterem-se unida aos seus demais, mesmo discordando, para que juntas pudessem somar em prol de outras tantas mais.
Entretanto, como fazer deste ideal uma prática cotidiana se somos induzidos pelo sistema, que cada vez está mais cruel e impiedoso,  pôr todo tempo competindo, enxergando, no outro, não apenas mais um concorrente que nos estimula e com o qual podemos aprender a superar nossos aparentes limites, mas, sim, um inimigo a ser vencido e, se possível, destruído?
Do outro lado de nossas convicções, sejam elas de que naturezas forem sempre existirá um argumento novo que, se soubermos observar com a devida atenção, no mínimo nos dará recursos argumentativos para que mantenhamos a rigidez das nossas, abrindo assim um leque enorme, inclusive e principalmente de tolerância que nos garantirá a possibilidade constante de não incorrer no erro de nos tornarmos os donos das verdades nas quais nos ancoramos como porto de segurança pessoal.
O melhor para mim, com certeza, não pode ser o pior para você.
Pense nisto, neste sábado em que ambos estamos VIVOS!

sábado, 18 de agosto de 2018

VIVÊNCIA

Não fiques preocupado com absolutamente nada, pois tuas colheitas virão sempre como retorno produtivo de tudo que solidariamente plantas com a tua forma de ser e de agir.

PENSANDO

Acreditar e esperar que uma pessoa permaneça fiel a compromissos, quando nem ela mesma se reconhece além de suas ambições é pura perda de tempo e um convite às decepções.

SIMPLES ASSIM

Amar o outro é fazer de um olhar, um sorriso, um aceno, cobertores que acolhem, aquecem e fazem a vida ficar ainda mais bonita..

REFLETINDO

Existem inúmeras formas de exercermos o nosso protesto, mas em nenhuma há lugar para o vandalismo do bem público.

CONSTATANDO

O domínio e a submissão reinam na vida como um todo, ostentando as diferenças, exemplificando as desigualdades e se completando nas suas necessidades.

quinta-feira, 16 de agosto de 2018

Quando o equilíbrio nos escapa....



Estou horrorizada com a depredação ocorrida na nossa querida Misericórdia, levando-me a pensar que estamos perdendo o senso do equilíbrio emocional e beirando a loucura social já possível de se constatar nas médias e grandes cidades deste Brasil sem rumo.
É preciso que as populações das comunidades, assim como o nosso legislativo e executivo, tirem momentos para uma reavaliação de condutas, pois nada acontece, seja lá o que for tendo apenas, um lado como motivador.
É preciso não esquecer que para cada ação, há sempre uma reação.
O povo não está feliz e não é de hoje e ignorar esta realidade generalizada é limitar a visão, atribuindo a grupos contrários uma culpa que não é real, transformando fatos concretos em atávicas falácias.
É necessário que a humildade de propósitos aliado ao bom senso de intenções, estejam presentes nas relações políticas e cotidianas.
É urgente uma reavaliação profunda, pois não é sadio o tão somente, ataque e defesa, quando os interesses envolvem toda a população de uma cidade, só havendo um caminho para que a harmonia se estabeleça e ele, com certeza é através da abertura de um diálogo franco e respeitoso.
Fecho esta quinta-feira chorosa pela nossa Itaparica, terra de gente amigável e de muita resiliência, há muito cansada de usar a mordaça da submissão.


domingo, 12 de agosto de 2018

DESDE QUANDO?



Desde quando, cidadão de uma cidade, precisa de currículo e tempo de experiência registrada em carteira para reivindicar seus direitos ou filiar-se a quem quer que seja, no combate à corrupção moral que consome por todo o tempo o erário público?
Desde quando, o cidadão tem por obrigação ter feito, estar fazendo ou pretender fazer algo material ou imaterial em sua cidade?
Que me consta, cidadão existe para usufruir das benécias que paga através de seus impostos, que no caso do Brasil são absurdos se comparados com o resto do mundo.
A obrigação de fazer e acontecer é de cada político eleito e que ganha e muito bem para tal.
Desde quando ser nativo de um local, ou nele residir desde a infância, o legitima a se sentir mais capacitado que qualquer outro para discernir o certo do errado ou faz dos impostos que paga valor mais precioso dos daquele que optou em se estabelecer seja lá onde for?
Conheci na pele a discriminação, quando aqui cheguei, não pelo povo, mas por políticos espertos que enxergaram em mim tão somente uma intrusa que viria incomodar, fazendo perguntas e expondo argumentos que o atavismo cultural soterrara.
Particularmente, não me sinto na obrigação de ser nada além de uma pagadora de impostos correta e uma cidadã atuante e cumpridora das regras da convivência social.
Os feitos públicos, não me cabem enquanto cidadã, estes reservo à obrigação naqueles que ajudei a eleger.
Cobro com a mesma determinação que me foi cobrada a vida inteira, eficiência em minha profissão, e que cobro daqueles a quem pago para executarem os serviços de que eu e a população necessitamos.
O cidadão não elege para depois haver inversão de valores e se tornar alvo de pilhérias, gozações, indiferença e ameaças.
A postura dos “líderes brasileiros” foi se fragmentando ao ponto de se tornar mambembe, bem aos moldes das comédias baratas em praças públicas, onde a vestimenta e a maquiagem são grotescas para disfarçar a falta das luzes e do adequado cenário.
Merecemos coisa melhor, pois pagamos caro para assistir uma triste improvisação.
Não queremos o erário aplicado em bancos para ser devidamente usado aos interesses eleitoreiros de quem quer que seja. Queremos agora, ontem, amanhã, pois este é o nosso dinheiro e a nossa realidade exige soluções imediatas.
De conversa fiada – “discursos políticos” -, o brasileiro já se cansou.



sábado, 11 de agosto de 2018

PENSANDO EM NÓS MULHERES



Tudo é uma questão de educação que leva a conscientização da representatividade das pessoas em qualquer tipo de relação. Raras são as agressões que começam explicitamente como violências físicas, geralmente, chegam através de palavras impositivas, ciúmes desmedidos e constantes, no entanto, nós não somos educadas para o reconhecimento do perigo, acreditando tratar-se de amor e zelo do mesmo e quando nos damos conta, nem sempre somos capazes emocionalmente ou materialmente de sair da relação, deixando solidificar uma simbiose doentia que pode chegar as vias de fato. Todas as ações punitivas são importantes e necessárias, mas somente, com a adição na educação do sentido de respeito próprio é que a mulher saberá posicionar-se adequadamente numa relação afetiva ou em qualquer outra. Continuamos a ser uma nação machista, onde seus cidadãos matam, morrem em nome do amor.

Hipocrisia

Aos defensores da moral e dos bons costumes que se preocupam em desmantelar os cultos alheios, defendendo as galinhas mortas em cerimônias religiosas, sugiro que devam lutar junto ao STF para que esta vergonha que chamam de candidatura tivesse um fim, pois a maioria destes postulantes da mentira e do engodo, mata sem piedade milhares de seres humanos por ano, esfacelando as instituições nacionais,através de suas roubalheiras ou "acordos políticos"como gostam de falar e praticar.

sexta-feira, 10 de agosto de 2018

E O DINHEIRO DE ONDE VEM?



E aí, o tempo passa e os péssimos hábitos dos políticos brasileiros continuam como se nada de verdadeiro estivesse acontecendo em relação as denúncias, processos e punições que acontecem através da Lava-jato Brasil a fora, como se as mãos da justiça jamais os atingirão.
Prefeituras e Câmaras, na esteira dos exemplos dos Executivos e Legislativos estaduais e federal, continuam suas negociatas, num vai e vem de propinas, na maior cara de pau, à luz do sol do meio dia.
As redes sociais, há muito, regogiza-se através de canais políticos e voluntários devotados, a denunciar desvios e as improbidades desta prática de negociação de interesses, mas nenhuma, ainda, focou a atenção para esclarecer ao público de onde vem os recursos que são distribuídos nessas negociatas.
Se um vereador enriquece com a propina recebida, de onde vem o dinheiro, se não, dos cofres públicos?
Ou será que que acham que é o Prefeito, Governador ou Presidente quem desembolsa?
Então, como pode uma gestão brasileira bater no peito e se dizer honesta, se deixa de aplicar em favor do povo em ações fundamentais os tais recursos que são desviados e aplicados na manutenção da pouca vergonha administrativa?
Penso que melhor seria que se calassem e começassem a pensar que o raio que caiu na cabeça de inúmeros “políticos”, alguns deles de valor histórico, mais cedo ou mais tarde, certamente cairá em suas cabeças também, tudo é uma questão de tempo e conscientização do povo.
Afinal, a cegueira do povo é emocional, pois a física já enxerga sem vendas as vidinhas pomposas que os mesmos levam, enquanto o povo calado, enganado e muitas vezes espoliado, permanece no ostracismo de seus protagonismos de tão somente ser massa de manobra.
A corrupção, hoje descarada e ao mesmo tempo imprudente, foi e tem sido a mola mestra da ladroeira que assola o nosso país, flagelando o povo.

quinta-feira, 9 de agosto de 2018

COMO?


Aonde vamos parar, amigos benditos, levados como se estivéssemos num tsunami sem qualquer controle real político social?
O paradoxo é que quanto mais escolas, universidades, igreja e templos são levantados, mais descemos em ritmo acelerado ladeira que nos conduz ao fundo do poço de violência em todos os níveis, em todos os lugares por mais remotos deste nosso país.
Como ir às urnas se não há perspectivas de melhoras?
Como escolher um representante se antecipadamente sabemos nada deles acreditar?
Como pensar, crendo que haverá justiça para o povo trabalhador, se nossa Justiça se encontra enredada na mesma teia corporativista, pensando tão somente em si e naqueles que os mantém no patamar dos privilegiados?
Como acreditar e prever um país mais equilibrado, se não há nas Forças Armadas o pulso e a determinação que possam nos garantir uma luz no fim do túnel? 
Como acreditar, apostando através do voto a incautos, que haverá um futuro menos sofrido em consciência política?
Preciso votar e vou votar, descrente, mas com a única certeza que me resta de que, se assim eu não agir, aí sim, estarei dando o meu aval aos ímpios que a cada 4 anos destroçam esta maravilha, que é o meu Brasil!

terça-feira, 7 de agosto de 2018

REFLETINDO

Ética e coerência caminham juntas, numa mesma intenção. Comunhão cognitiva que determina cada ação que gera reações, geralmente mais harmoniosas ao desejado equilíbrio.

domingo, 5 de agosto de 2018

OBSERVANDO


Infeliz atavismo, inércia intelectual que neutraliza as mentes, impedindo-as de atravessarem a vida sem absorverem o novo e o inédito, aprisionando-as no conforto do medo de serem mais que apenas comum.

sexta-feira, 3 de agosto de 2018

MAIS FÁCIL CULPAR O OUTRO



Sempre foi assim, afinal, quem quer ser de verdade punido pelos seus atos?
Agora, se for para ser aplaudido, mesmo que o mérito seja do outro, não faltam aqueles que o trazem para si. Na política partidária é bem assim, uma ação com inúmeros papais.
Drogas e violência estão interligados, assim como os infindáveis roubos do dinheiro público, pois vivemos em um país com uma maioria pobre que exige roubos, furtos e assassinatos para obtê-la.
Também é de notório conhecimento as constantes disputas territoriais dos fornecedores, e aí, quando esta simples, mas absurda realidade é dita, imediatamente, a grossa maioria se esquiva ou tenta botar panos quentes.
Na verdade, há muito sabe-se que o uso das drogas se tornou mais um item nos encontros sociais, tal como o álcool, e que os que matam para obtê-la são aqueles que usam o refugo que é o craque, que no álcool conhecemos popularmente como bombona de 51, rótulo que determina o lixo das aguardentes e que detona com qualquer corpo humano.
Ora, tudo é uma questão matemática, bastando que façamos um levantamento no número de habitantes de uma cidade, como a nossa por exemplo, e no potencial de disputas territoriais.
Por que um grupo haveria de querer dominar um certo local, se o mesmo não representasse expressivo lucro?
É preciso que acordemos para a realidade e deixemos de culpar somente os comerciantes das drogas, afinal, eles não vendem para meia dúzia de zumbis e sim para o grosso de uma população, cada vez mais apta a consumi-las como atração especial em suas vidinhas e assim como nem todo alcoólatra se marginaliza, o mesmo acontece com o habitual consumidor de drogas, levando a crer que uma ação não produz uma reação e a sociedade hipócrita que aprecia uma “cheiradinha” a cada dia, engrossa a alienação, induzindo aos demais e a si mesmo que a violência acontece do nada e que traficante vende só para sacizeiro.
Me poupem, viu!
Parem de comprar que os comerciantes do pó, da maconha e do craque se mudam para outras paragens, sem precisar de força tarefa e tão pouco do exército, pois tal como qualquer outro comerciante, eles só querem lucrar.
Simples assim...

quarta-feira, 1 de agosto de 2018

LAMENTÁVEL




Somos criaturinhas tão mal-acostumadas que nem nos percebemos medíocres e distantes de nossa maior potencialidade que é o senso de humanidade. Através dela, tornamo-nos solidários, generosos e capazes de amar. Por que escrevo isso? .
Porque entre tantas manifestações de pesar pela perda de um líder que antes de tudo era uma pessoa respeitosa e decente para com todos ao seu redor, ainda existem os interesseiros e medíocres de plantão em suas mais baixas e primárias articulações políticas que mais que inadequado, são asquerosas.
Parecem que esquecem que a finitude não manda recado e que o solo fértil da terra os aguarda, todavia, mais que isso, afinal, há sempre a certeza de que a dor da perda, pode atingi-los na alma, através de um ente por eles amado.
Tenham um pouco de tenência postural e parem de querer arranjar um culpado, capa sórdida para camuflar as reais intenções das negociações sujas partidárias.
Somos moradores e vizinhos em uma cidade pequena e deveríamos como leões, defender o nosso território das mazelas externas que como pragas sistêmicas se infiltram através dos modismos e falsos valores, descaracterizando o que sempre tivemos de melhor e mais sagrado que é a paz.
E esta, se estrutura e se mantém na capacidade de cada criatura de respeitar limites que ao serem ultrapassados, certamente ferem e danificam o tudo mais.
A perda de um líder é para ser apenas lamentado, todo restante é firula, inconsequência ou retórica dantesca.
Simples assim...

ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...