quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017

BUSCANDO PERDÃO

Acordei nesta manhã pensando no quanto estamos expostos ao cometimento de erros, já que vivemos num sistema bruto e viciado que nos induz por todo o tempo ao egocentrismo, primo irmão do egoísmo e filho da solidão. E cada um de nossos erros, geralmente advém do nosso convencimento pessoal de que somos mais ou bem menos que o outro e, então, por arrogância ou despeito, afiamos nossas intenções e partimos para uma contínua guerra, onde todos sempre perdem, até mesmo, quando há vitórias. E num perdoar e odiar, num compreender ou condenar, esquecemos de nossos próprios pecados, tornamo-nos carrascos impiedosos, sem clemência ao mais próximo, como se este fosse um desgraçado pecador e nós, os Deuses da virtude. E num piscar de olhos que pode ser no segundo seguinte, somos nós os condenados, estando o outro como carrasco impiedoso. E neste bate e rebate, a humanidade segue caminho, errando mais que aprendendo, matando mais que vivendo. Um beijo doce de uma pecadora que insistente, busca perdão.

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