sábado, 25 de fevereiro de 2017
LEIS E REALIDADE
Fui chamada de desinformada em leis de proteção dos animais por uma senhora no face, pois sugeri ao Prefeito Marcus Vinícius que utilizasse os animais apreendidos cujos donos não forem resgatar, na ajuda à manutenção da limpeza urbana, justo porque é público e notório que os caminhões de lixo não adentram nos lugares de difícil acesso.
Reconheço minha ignorância quanto as leis, mas também reconheço a hipocrisia que existe em se citar leis quando não há sequer educação que as reconheçam, estejam elas para serem aplicadas onde estiverem.
Penso que colocar um animal a serviço da comunidade humana, com o intuito de melhorias, principalmente na saúde, de forma decente, reservando a ele as condições dignas de sobrevivência em um ambiente saudável, seja uma forma de seguir a lei e de respeitar não só o animal, como o homem e o meio ambiente como um todo.
Não vejo porquê, nós seres humanos, precisemos trabalhar para garantir o pão de cada dia, enquanto um cavalo deva receber os proventos sem nada produzir. Trabalho, não é sinônimo de escravização e muito menos de maus tratos.
E quanto as leis, se valessem para alguma coisa, com certeza, eu que sugeri tamanho absurdo ao Prefeito, não teria passado os últimos quase 16 anos lutando para que fossem respeitadas em nossa linda Ilha de Itaparica. Apesar de não as conhecer na íntegra, baseei-me tão somente no bom senso que sempre norteou o meu trabalho de comunicadora.
Acredito que precisamos rever estas e tantas outras leis que existem, mas que não servem absolutamente para a solução geral de nenhum problema onde o ser humano esteja envolvido, sem que haja a devida compreensão das mesmas.
Bom seria que os devotos defensores dos animais seguissem os rastros dos mesmos, após as apreensões e não resgate dos seus proprietários.
A pergunta é:
Alguém verdadeiramente quer saber, qual o destino que é dado aos mesmos?
Tudo que escutei até o momento foi:
Manda para Feira de Santana...
Para que?
Se alguém souber, por favor me informe.
sexta-feira, 24 de fevereiro de 2017
PENSE NISTO
Loucura este nosso Brasil com tantas festas e feriados e em se
tratando da Bahia e do Rio de Janeiro a coisa ainda é mais séria.
São tantos os santos a reverenciar, tantas lavagens perfumadas aos Orixás, que não sobra muito tempo para se pensar na própria vida e na ausência real de proteção dos mesmos, já que a pobreza e o abandono social são dos mais altos da nação.
E para se manter a tradição da alienação social, ainda são promovidos pelos governantes locais, festinhas e festivais disto ou daquilo, levando o povo a um arrasta pé contínuo de um lado ao outro da senzala coletiva, onde sonhos são soterrados e perspectivas frustradas.
Não joguem pedras em mim, não fujam da realidade, onde os reis não possuem coroas, mas os súditos possuem altares, onde dobram seus joelhos, buscando na fé a esperança de alimentar um céu divino como recompensa da terra bruta que os abriga, da fome que dói, corrói sentimentos e os embrutece.
Oi abre alas que eu quero passar
Eu sou da lira, sou da birra e teimosia
Sou brasileira, sou sem eira e nem beira
Oi abre alas, deixem-me dançar.
Sons e silêncios
O dia mal tinha amanhecido e ainda deitada com os olhos fechados, percebi sem qualquer intenção premeditada os sons da vida que aos pouquinhos começavam a se expressar, ocupando os sons do silêncio da madrugada, que podem ser ensurdecedores e altamente enlouquecedores para quem não consegue dormir, seja lá, porque razão.
Passados alguns segundos, fui abrindo espaço em minha mente para os inevitáveis pensamentos que a princípio se atropelam, mas que aos poucos vão criando suas próprias escalas de prioridades, num segmento aparentemente lógico, se o meu perfeccionismo de entendimento, não rebobinasse inúmeras vezes alguns deles, principalmente os acontecimentos já vivenciados, pois sou avessa a fazer programações determinadas, quanto ao meu cotidiano.
E neste amanhecer como em tantos e tantos outros, antes de abrir os meus olhos, eu apenas disse; obrigada meu Deus.
Obrigada pelo silêncio bendito da noite que embalou meu corpo cansado e ao meu lado, permitiu-me acordar para ainda poder ouvir os sons de um novo dia chegando como mais uma página do meu livro da vida, onde com a caneta dos meus esforços pessoais poderei escrever mais um capítulo senão com histórias novas, mas pelo menos originais.
Obrigada meu DEUS, pelos sons e pelos silêncios que sempre carinhosamente, inspiram-me a viver.
domingo, 19 de fevereiro de 2017
DESCULPEM A FRANQUEZA
Se ao invés de cara fechada, fofocagens e atitudes arrogantes, os secretários e funcionários de confiança da Prefeita, falassem mais de suas iniciativas, como tem feito o sr. Badaró e a Stª Patrícia, certamente, haveria menos críticas e mais adesões.
Afinal, todos torcem pelo sucesso desta gestão, pois representa o sucesso de todos nós.
Desçam do salto, pois os retornos de seus agravos, quem recebe é ela e não os senhores.
Atenciosamente.
sábado, 18 de fevereiro de 2017
SÓ PENSANDO
Estou aqui sentadinha frente a tela do computador em branco, instigando-me a escrever algo, mas como para fazê-lo, preciso de argumentos sólidos à minha mente, penso então, que de verdade, corro o risco de sentir inveja dos atrevidos e insolentes que possuem amebas no lugar de neurônios e plumas coloridas no lugar do senso lógico e de oportunidade e até fazem um certo sucesso, justo porque, como são impiedosos franco atiradores, ameaçam chantageando o distraído com suas loucuras ou mesmo estupidez.
Se eu conheço pessoas assim, certamente você que me lê, também já teve a oportunidade de conhece-las e aí, Deus nos livre da convivência com uma delas, todavia, há quem delas se utilize, sem pensar no depois, numa inconsequência absurda, pondo em risco sua própria credibilidade, pondo em risco sua liberdade.
E mais uma vez, recorro a Castro Alves, sábio poeta que fitando o céu em desespero, questionou Deus, poetando divinamente.
”Senhor Deus dos desgraçados!
Dizei-me vós, Senhor Deus!
Se é loucura...se é verdade
Tanto horror perante os céus”?!
SEMPRE PRESENTE
Ele faleceu em 1987, mas a cada dia 17 de fevereiro, por ocasião do dia comemorativo de seu nascimento, não consigo pensar nele como alguém que já se foi, justo, porque suas lembranças são tão fortes que suplantam a sua ausência e me conforta o coração.Sebastião do Couto, foi meu sogro, meu amigo, meu pai e meu parceiro por 29 anos de convivência, bem próxima. E aí, penso no quanto a vida tem sido generosa comigo e, portanto, só posso agradecer. Sinto saudades de sua presença física, mas delicio-me com a certeza da presença constante de sua energia vibrante que me estimula e me aconchega. Obrigado, por sempre estar presente em minha vida.
INCRÍVEL e EXTRAORDINÁRIO
Hoje, o povo de Itaparica, através de muitos que se fizeram presentes na Câmara de Vereadores tiveram a oportunidade de presenciarem algo absolutamente inédito na abertura dos trabalhos da casa legislativa.
Uma prefeita eleita com 8806 votos que não recebeu um só aplauso, nem mesmo de seus contratados e correligionários ao adentrar no salão nobre.
Havia no ar um clima de tensão disfarçada com sorrisos rápidos e cumprimentos formais, levando-me a um espanto total, pois imaginei que a mesma seria ovacionada como de costume nos comícios e redes sociais.
Reflito que como profissional nos últimos quarenta anos, jamais estive diante de uma situação desta natureza.
Ninguém, absolutamente, ninguém, afora os vereadores aliados e ainda assim de forma genérica, foi capaz de pedir a palavra, fosse ao vereador Everaldo Camarão ou ao vereador Nixon para contradizer ou simplesmente, oferecer uma palavra de apoio a mesma.
Surreal, pois faltam-me palavras para descrever o enorme constrangimento que senti ao ouvir senhoras que sentadas na fileira de trás da cadeira em que me encontrava, dizerem:
_“Já vai tarde, ”
Enquanto, esta, se retirava da sala, sob aplausos fracos da plateia.
Quarenta e seis dias de gestão, muito pouco tempo para cobranças, tempo menor ainda para tanta rejeição.
Creio que a providência mais urgente a ser tomada pela nova gestora, seja uma profunda reflexão sobre os quarenta e seis dias de sua posse, porque na prática o que se viu foi um povo mais amadurecido pelo sofrimento, que já não aceita discursos adocicados como substituto de práticas que os beneficie de uma forma ou de outra.
Hoje presenciei um clima de cidadania que fez calar até mesmo o mais devoto correligionário.
Estou começando a acreditar que esta gestão será um sucesso, justo porque assim o povo exigirá.
O povo de Itaparica, finalmente está segurando as rédeas de seu destino, numa demonstração digna e respeitosa de evolução cívica.
Agora, com certeza vai...
Incrível e extraordinário!!!!
quinta-feira, 16 de fevereiro de 2017
BUSCANDO PERDÃO
Acordei nesta manhã pensando no quanto estamos expostos ao cometimento de erros, já que vivemos num sistema bruto e viciado que nos induz por todo o tempo ao egocentrismo, primo irmão do egoísmo e filho da solidão.
E cada um de nossos erros, geralmente advém do nosso convencimento pessoal de que somos mais ou bem menos que o outro e, então, por arrogância ou despeito, afiamos nossas intenções e partimos para uma contínua guerra, onde todos sempre perdem, até mesmo, quando há vitórias.
E num perdoar e odiar, num compreender ou condenar, esquecemos de nossos próprios pecados, tornamo-nos carrascos impiedosos, sem clemência ao mais próximo, como se este fosse um desgraçado pecador e nós, os Deuses da virtude.
E num piscar de olhos que pode ser no segundo seguinte, somos nós os condenados, estando o outro como carrasco impiedoso.
E neste bate e rebate, a humanidade segue caminho, errando mais que aprendendo, matando mais que vivendo.
Um beijo doce de uma pecadora que insistente, busca perdão.
domingo, 12 de fevereiro de 2017
A FILOSOFIA E EU
Estudar filosofia sem o compromisso de decorar nomes, datas e períodos abriu um espaço mental para uma compreensão maior sobre a lógica de cada pensamento e seu desenvolvimento evolutivo, através das mentes de criaturas brilhantes, que confesso, não só me fascinaram, como foram dando lógica consciente ao meu já natural espírito crítico, assim como a minha também incapacidade de aceitação imediata sobre qualquer assunto sem uma busca mais ampla de conhecimento.
Claro que esta capacidade de raciocínio ou simples observação foi de fundamental importância na minha visão avaliativa, todavia, acarretou ao longo do tempo uma espécie de enfado frente às mesmices sociais que vão se tornando tão translúcidas que chegam em algumas ocasiões a provocar incômodos físicos.
Não se trata de ser mais inteligente, apenas creio, sou mais dedicada a entender as pessoas em suas infinitas facetas de personalidade e os efeitos dos mesmos sobre o todo no qual elas se encontram inseridas, assim como o poder de contágio que representam determinadas posturas que passam a se incorporar nas mentes e, portanto, hábitos como se fossem absolutamente adequados, abrindo espaço para que o desequilíbrio se instale e se adapte como finas luvas de pelica em mãos delicadas.
E é assim que vejo a sociedade brasileira que, devido as dimensões territoriais, se diversificou em regiões e estas fracionaram-se em milhares de novas formações culturais, tendo como base formadora a quase total falta de letramento, limitante poderoso ao entendimento básico de cidadania.
A rudeza da essência, que os livros de um modo geral chamam de bravura, a história é capaz de mostrar através de levantes, guerra interna, intentonas, revoluções e etc., assim como um servilismo na forma de contraponto, herdado dos índios e dos escravos no empréstimo ou doação que fizeram de seus DNAs.
Impressionante e extraordinário são os fatos que se desenrolam mais precisamente nos últimos 10 anos, e que por si só, já deveriam ser suficientes para que determinados padrões se alterassem na avaliação de qualquer brasileiro, estivesse ele até mesmo nos mais longínquos rincões; mas não tem sido assim, a ponto de ainda serem aceitos os injustos como heróis ou vítimas dos escândalos, numa demonstração clara e objetiva que todas as mazelas existentes se resumem no atavismo de ideias e ideais até mesmo daqueles que, por sorte, nasceram em berço esplêndido ou receberam benécias deste poder que muda de nome e sigla, mas que até o momento, permanece tal qual, como entendeu e sabiamente Castro Alves com apenas 15 anos registrou em seu grandioso poema Navio Negreiro.
“No entanto o capitão manda a manobra
E após fitando o céu que se desdobra,
Tão puro sobre o mar,
Diz do fumo entre os densos nevoeiros:
"Vibrai rijo o chicote, marinheiros!
Fazei-os mais dançar!..."
E dançamos lá e dançamos cá, pois os lobos se vestem de cordeiros e sorrateiros, cuidam de si e de seus mais infames interesses.
A ILHA DO MEDO não é negociável.
Ah! Meu Deus...
O vento forte derrubou o ninho de sabiá que, frágil, equilibrava-se no galho fino do limoeiro e numa fração de segundos o minúsculo filhote de sabiá desabou sobre a grama, sendo imediatamente abocanhado pelo Mobi, um dos meus cães que, ao som dos nossos gritos e ao ataque dos pais alvoraçados, o largou de imediato, mas o estrago de seus dentes já se apresentava e o pequeno sabiá suspirou a morte na palma da mão de meu Roberto.
Ficamos abalados com a dura cena e mais ainda com o desespero dos pais sabiás que piavam desesperados cortando o jardim de lado a lado, expressando a dor de suas perdas.
Ainda agora, horas depois, a mãe sabiá permanece piando, já não tão agitada, em um galho da amoreira que fica bem em frente à janela de onde posso vê-la e descrever seus piados sofridos que deixam escoar o seu lamento, na esperança talvez de ter de volta o seu amado filhote.
Afinal, mãe é amor em qualquer expressão da natureza.
quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017
QUE TAL NOS INFORMAR - ILHA DO MEDO
Estou nestes dias somente ouvindo e vendo algumas poucas expressões de nossa sociedade falando e se reunindo e até convocando através das redes sociais o povo para invadir a Câmara de Vereadores para impedir a venda da ILHA DO MEDO.
Foi publicado inclusive as assinaturas dos vereadores aprovando a lei no mês de janeiro/2017, sendo o vereador Adelmo o único que não assinou.
Como cidadã e comunicadora na Rádio Tupinambá FM, sinto-me confusa com a falta de informações mais explícitas e, portanto, esclarecedoras, crendo que assim como eu, a maioria do povo gostaria de saber:
1 -Por que só agora este assunto está tomando a atenção das demais autoridades, chegando inclusive ao Deputado Marcelino Galo, que já está tomando as devidas providências para impedir que tamanho absurdo seja concretizado?
2 - De quem os vereadores titulares do projeto de lei receberam tal proposta e quais os interesses envolvidos em 2012 ?
3 - Quais os argumentos utilizados por eles, que levaram os demais edis ao convencimento e prosseguimento no projeto?
4- Por que o vereador Adelmo de Assis, único que não aderiu ao projeto, não levou a público com a expressabilidade que se fazia necessário, tão logo recusou-se a assinar, fosse lá o que fosse?
5 -Como durante quatro anos este assunto não entrou em pauta nas sessões públicas com discussões e explicações detalhadas que certamente, dariam embasamento aos argumentos que justificaram sua aprovação?
6 - Como de repente, vereadores notoriamente em posições políticas contrárias, celebram um acordo desta natureza, sem que haja, no mínimo polêmicas públicas, já que as sessões também são transmitidas em tempo real pela Rádio Tupinambá nas quintas feiras em suas sessões de plenário?
7 - Por que não está sendo divulgado ou pelo menos comentado sobre os interessados na referida compra, preço oferecido, assim como os benefícios que esta venda traria para a cidade e seu povo?
São muitas as outras perguntas que poder-se-ia fazer, não só aos excelentíssimos vereadores, alguns inclusive não reeleitos, que viessem a nos oferecer mais detalhes desta "fantástica iniciativa" que apenas agora chega ao conhecimento de autoridades e personalidades que lutam pela preservação dos patrimônios da terra, inclusive tombados como é o caso presente da ILHA DO MEDO.
Enfim, chega a dar medo, quando penso que todos os absurdos que foram feitos em nosso país embasaram-se em Leis, políticos, empresários, numa concordância assustadora, o que me faz também pensar que nada disso estaria acontecendo se os interessados na compra já não tivessem a certeza absoluta de que nada e nenhum outro órgão seria capaz de colocar qualquer obstáculo a sua conclusão.
Quatro longos anos e justo numa transição de poderes, aprova-se lei ?
Certamente a população de Itaparica, no que me incluo, merece muitas explicações.
Afinal, só queremos entender? Não é mesmo?
CASCATA DE AMOR
Há uma imensidão de emoções jorrando de mim,
como cascatas volumosas que já não se esborracham no solo,
salpicando e ferindo com força ao logo do caminho.
Fui aprendendo a contê-las sem, no entanto, represa-las.
Deixo-as deslizarem por todo o meu ser até atingirem seus objetivos
sem ferir-me e sem fazer doer as encostas que me acolhem.
Nem quente, nem fria, apenas natural e ao chegar ao regaço que se formou a meus pés deito-me com firmeza, sem machucar as águas que me aguardam, assustar as vidas que lá já residem, sem agredir todo o amparo que se formou ao meu redor.
Fui rego e até rio, agora sou cascata de amor...
Que nesta semana que se finda, consigamos ser um pouco cascatas de generosidades para com os nossos semelhantes e com tudo que tenha vida ao nosso redor, pois reais e valiosas mudanças se iniciam através de cada um de nós.
Beijos e bom dia!!!!!
domingo, 5 de fevereiro de 2017
PENSANDO E ESCREVENDO
Viver e conviver está cada dia mais esquisito que, até em algumas ocasiões, chego a pensar que tudo é um sonho ruim que vai desaparecer quando, finalmente, o dia amanhecer.
Para quem já viveu bastante, esta constatação ruim parece interminável e a cada dia mais assustadora, sem que haja a esperança de dias melhores, pois observa-se uma progressão frente a não existência de uma resistência que seja suficientemente forte à proliferação do inadequado que sempre existiu, mas que parece ter se estabelecido sem qualquer cerimônia.
Sinto que fomos de um lado ao outro das relações humanas, sociais e políticas, sem qualquer método e com apenas uma diretriz, que era a de se salvar de um afogamento de informações de infinitas direções culturais, científicas, tecnológicas e modismos, e neste nado inconsequente, fomos nos afogando nas contradições que se formavam em relação às nossas bases culturais, deixando aflorar um “politicamente correto” que se não salva, pelo menos nos mantém respirando e nadando , mesmo que sem qualquer real consciência do para quê e do porquê.
Tudo ficou absolutamente sem consistência, restando-nos o direito a um nado livre em mar aberto, tendo os céus com suas estrelas brilhantes como testemunhas de nosso desgoverno pessoal e o sol ardente como estímulo para não pararmos de acreditar que mesmo em meio a tantos absurdos, nadar é preciso, pois afinal, a vida é bonita, é bonita e é bonita.
quinta-feira, 2 de fevereiro de 2017
ALERTA
Infelizmente os abusos sempre existirão e é impossível um controle total, quando se está tratando com um número expressivo de seres humanos.
Daí a necessidade que venho sistematicamente sugerindo à esta gestão em relação a plotagem dos veículos oficiais, para que problemas maiores sejam evitados.
Hoje, na parte da tarde, por volta das 14 horas, um veículo oficial, por pouco não capotou ou bateu em outros veículos, uma vez que veio no sentido Campo Formoso em alta velocidade e, como veio, fez a curva da Praça do Mercado, sem qualquer atenção, quanto ao espaço e a possibilidade de outro carro estar vindo no sentido contrário, isto sem mencionar que se alguma pessoa estivesse atravessando, o que é bastante comum naquele local, fatalmente teria sido atropelado.
O condutor fez a curva com visível dificuldade ao ponto de fazer os pneus cantarem, seguindo na direção da orla, no sentido Mercado do peixe.
O condutor do veículo, mesmo assim, percebeu que eu e meu marido acompanhávamos sua desastrosa condução, assim como todas as pessoas que se encontravam no local.
Não nos foi possível anotar a placa, mas certamente outro veículo oficial que veio em seguida e que estava com vários passageiros, seguiu no mesmo sentido e poderá identificar o motorista.
Fica aqui esta denúncia, sabedora dos cuidados que a Prefeita e seu secretariado se empenham na construção de um ambiente saudável e respeitoso à população de Itaparica.
Atenciosamente.
Regina Carvalho.
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