sábado, 14 de janeiro de 2017

LAPIDANDO

Enxergar a luz pessoal é buscar sim, o conhecimento do diferente, extraindo deles tão somente o que é afim, reabastecendo-se e ao mesmo tempo oferecendo o seu manancial de vida. Vivenciar na luz, é descobrir-se a cada instante, constatando a sua própria grandeza e a sua importância junto ao todo, sem que para isso, haja o sentimento de se sentir mais ou menos que os demais. No instante em que a criatura percebe que o sol, a lua, os oceanos, os ventos, as plantas e todos os desertos estão para si, tanto quanto ela está para eles, sentira a bendita interação e aí, os porquês deixam de existir para dar lugar ao “tudo bem”, estabelecendo a partir daí uma ligação amorosa entre ela e a vida e tudo que nela existe. Se somos capazes, como os demais elementos, em nos habituarmos a conviver com o que nos desagrada, imaginem o quanto de fantástico possa ser, viver abastecido de paz e harmonia. A tarefa maior de nossas vidas deve ser a de nos tornar garimpeiros e ourives de nós mesmos. É possível imaginar coisa melhor? Trecho do livro Coerência Existencial- Regina Carvalho

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