segunda-feira, 30 de janeiro de 2017

NOTA DE ESCLARECIMENTO

Há alguns dias publiquei um texto sobre o título “Lamentável”, onde eu citava um incidente ocorrido comigo e meu marido, quando nos dirigíamos ao trabalho na Rádio Tupinambá. Achei por bem não deixar passar batido, pois constatei que a reação dos três guardas que lá estavam, não foi simplesmente o de estarem cumprindo com as determinações exigidas, mas puramente pessoal, por sermos quem somos, ou seja, pessoas que na política passada, estiveram contra a atual gestão. Isto não foi um caso isolado, pois infelizmente, alguns outros poucos guardas, sempre guardaram sérias reservas no trato conosco. Para quem não sabe, passei a minha vida inteira, buscando melhorias pessoas e estimulando as relações interpessoais, porque acredito que a vida sempre será mais harmoniosa e menos cruel se cada um de nós, soubermos os nossos limites, assim como a grandeza de um sempre bom relacionamento. Falo, escrevo e vivo assim, procurando ser coerente em minhas atitudes, todavia, isto não me faz passar por cima das grosserias e desnecessariedades que infelizmente, vem ocorrendo na figura de algumas pessoas que, infelizmente, não sabem saborear o gosto agradável da vitória e a usa como espada de vingança, num esquecimento infantil de que tudo passa e tudo sempre passará. Meu papel de cidadã partidária, encerrou-se no momento em que depositei o meu voto na urna eletrônica e o meu papel de comunicadora estará sempre presente, olhando, analisando, colaborando, mas também apontando os desvios. Para todos que pregam a boa convivência como eu, creio que fechar os olhos para o inadequado, jamais será um caminho de burilamento. Moramos e vivemos em uma cidade pequena e nos esbarramos por todo o tempo, portanto, devemos no mínimo sermos pessoas educadas e cordiais. Um policial, seja Militar, Civil ou Guarda Municipal, deve por um dever de postura, aproximar-se no caso do veículo e oferecer as devidas informações a seus condutores, numa atitude tão respeitosa, quanto a que está recebendo. Deixo aqui minha solidariedade sempre a todo profissional que não faz de seu trabalho, espada para guerra, justificativa para promover o separatismo como armas de vingança. No mais, agradeço a todos que se manifestaram, lembrando que a vida é bonita é bonita e é bonita.

domingo, 29 de janeiro de 2017

UM DIA APÓS O OUTRO

Lá vou vivendo e como sempre tenho dito nos últimos tempos, de lambuja, afinal, são tantas as graças recebidas que até as vezes, sinto-me envergonhada em reclamar, isto ou aquilo, como hoje por exemplo, cuja noite foi em claro sem uma razão justificável, já que dormir bem sempre foi a tônica de minha vida. Penso então, que também nos últimos tempos, principalmente depois de passar quase 50 dias acreditando estar portando um câncer, tive bastante tempo ocioso para refletir sobre o que é importante ou desnecessário, reforçando assim, a minha certeza de que suavizar os meus dias presentes, mais que uma necessidade, deveria ser um dever. O câncer não havia, mas a certeza da inutilidade da maioria das atitudes, palavras e pensamentos que conservava ainda nos meus hábitos cotidianos, estes sim, deveriam ser extirpados para me oferecer sobrevida mais plena. E é o que tenho feito com disciplina, todavia, ainda sou fisgada por este sistema brutal e de repente, lá estou eu dando importância ao que nada, verdadeiramente me oferecerá qualidade de vida. Naturalmente, para quem já atingiu uma certa maturidade existencial, estas derrapadas sistêmicas são arrasadoras, pois significam anos luz de evolução que se confundem e aí, bem... aí, como dormir, como buscar o perdão pessoal por ser ainda tão pequena espiritualmente ao permitir que a minha arrogância me levasse a crer que eu já estava pronta e acima das “coisas” que introduzimos como “normais”, no convívio uns com os outros. Concluo plagiando Casimiro de Abreu em seu poema PERDÃO: “ Perdão a mim que não pude Calar a voz do alaúde E nem comprimir os meus ais! ”

quinta-feira, 26 de janeiro de 2017

QUE CALOR!!!!!

Calor é sinônimo de preguiça e eu não tenho o menor constrangimento ao confessar que estou neste verão mais vagabunda do que nunca, principalmente na parte da tarde, quando o sol está mortiço e indulgente à minha falta de coragem para fazer seja lá o que for. Todavia, resta-me pensar, pois para isto, nem os olhos eu preciso abrir, coisa que não faço, pois adoro apreciar o sol em sua pujança. E no que me permito o livre pensar, volto-me ao passado e nele só encontro muito aprendizado, muitas descobertas e uma longa caminhada de amor. Penso, então, no presente e instintivamente começo a sorrir, rindo de mim mesma por causa de minhas ranhetices, culpando-me por não estar fazendo isto ou aquilo e me dando ao desfrute de, tão somente, olhar o sol esturricando as plantas, fazendo os pássaros se esconderem e lembrando de um passado que , afinal, já passou, mas que me trouxe até aqui, neste paraíso em que vivo, onde o sol brilha mais forte e eu, pela primeira vez, posso dizer sem medo de falsear que sou absolutamente feliz, mesmo envelhecida e preguiçosa, mas abastecida de um histórico rico e variado que me autoriza a sorrir por não estar fazendo “porra nenhuma”.

domingo, 22 de janeiro de 2017

BRANCO, AMARELO E ROXO

Hoje, bem cedo, como ocorre aos domingos, assisti ao Globo Rural e, neste em especial, contei com a companhia de minha filha Anna Paula que estuda agronomia, justo por ser uma apaixonada pela vida no campo. O tema do programa foram os IPÊS e, imediatamente, nos lembramos do nosso que anualmente nos brindava com seus cachos brancos que se destacavam em meio ao belíssimo coqueiral que se integrava ao cenário da Serra do Caraça à frente de nossa casa no sítio e que nos serviu de inspiração não só no fortalecimento de toda a nossa formação pessoal, como nos laços amorosos que nos mantém unidas, muito mais fortemente que pelo simples fato de sermos, mãe e filha. A natureza tem esse poder, essa força poderosa que nos fortalece e que, generosa, nos doa suas seivas que se sobrepõem às inúmeras diferenças, sejam cronológicas, idealísticas, sanguíneas, partidárias, etc., tornando as criaturas apenas seres que se completam. Que o dia de hoje, seja adornado com as cores variadas dos cachos dos IPÊS e que ao caírem, aparentemente mortos, ainda assim sirvam de tapete de esperança em suas vidas.

sábado, 21 de janeiro de 2017

EU DISSE NÃO

Há vários dias não escrevo e eu sei bem porque, afinal, o calor excessivo, jamais foi para mim, um bom companheiro. Além disso, não sei se acontece também com você que me lê, vez por outra fico um pouco enfarada, tipo; vontade de fugir de tudo que fere a alma, nem sempre diretamente a mim, mas que posso observar a minha volta e que me faz pensar no quanto, nós, seres humanos, dotados de tantos privilégios orgânicos e estéticos, somos capazes de tamanha estupidez, flagelando de forma sistemática, o tudo com o qual convivemos com uma permanente insensatez e com a arrogância de nos acharmos ainda o máximo nisto ou naquilo. E se nos é dado algum tipo de poder, aí é que deixamos aflorar o quanto somos esquisitos, para não dizer nada muito explicito que caia como carapuça, difícil de nos deixar respirar. Somos uma piada de mal gosto a céu aberto, na medida em que raramente nos percebemos necessitados da parceria com DEUS que se apresenta em infinitas performances, numa constante tentativa de nos mostrar todas as grandiosas riquezas que deixamos passar por nossas vidas, sem darmos a devida atenção, justo porque, banalizamos o simples, o palpável em nosso universo pessoal. E aí, fica cansativo conviver, mesmo a certa distância da hipocrisia, da deslealdade, da prepotência, mas principalmente, constatar o aprisionamento invisível, pois as grades são emocionais que alguns colocam em si mesmos, pelo medo assustador de reconhecerem que podem ser livres. A liberdade é alucinante, porque ao vivencia-la, não mais podemos responsabilizar nem mesmo o Senhor Deus pelo nosso destino. Eu disse não a estas correntes sistêmicas que sufocam, enjaulando sonhos, desejos e acima de tudo, cegando a visão clara do meu Deus que me permite apenas ser, neste mundo pra lá de encantado, onde se formos atentos, enxergaremos o que de verdade vale a pena ser sentido. Todavia, de uns dias para cá, o bombardeio tem sido tão grande que não fui capaz de frear meu enfado, afinal, não há imunidade falsa ou verdadeira, quando, se opta pela liberdade em ser e viver parceirando com Deus.

sábado, 14 de janeiro de 2017

ATÉ QUANDO?

Sou avessa a qualquer trabalho jornalístico que busque escândalos e contínuo sensacionalismo, apesar de reconhecer que nos dias atuais é o que se vê em todas as mídias sem distinção, afinal, é o que a maioria do povo gosta e, portando, dá audiência e faturamento certo para os departamentos comerciais que sustentam todas elas, assim como fama de celebridades aos “agentes jornalísticos”, nem sempre profissionais de formação e experiência. Essa introdução é justamente para que não se confunda as minhas críticas ao Hospital Geral de Itaparica, até porque, não posso generalizar, desqualificando os esforços que são feitos por coordenadores, diretores médicos, enfermeiros e médicos, assim como os demais profissionais que em sua maioria são dedicados, além de qualificados para os cargos eu ocupam. Refiro-me a uma empresa gestora que há anos vem oferecendo aos cidadãos de Itaparica e Vera Cruz e outras comunidades adjacentes, um serviço medíocre em todos os sentidos. Durante algum tempo, fiquei me perguntando, por que estes profissionais aceitavam trabalhar em meio a precariedade, na relutância lúdica em reconhecer que infelizmente, a falta de apoio coletivo de coletas de função, inibe qualquer iniciativa, pois esqueci do famoso ditado popular que diz: “Andorinha sozinha não faz verão”, pois no mínimo se ferra. Creio infelizmente, que muitos ainda perderão suas vidas, quando apenas seria necessário um atendimento qualificado de profissionais que pudessem contar com exames imediatos que pudessem corroborar com os seus diagnósticos iniciais. Profissionais que não estivessem exaustos pela excessiva carga de atendimentos e quase total carência do tudo mais que pudessem lhes servir de apoio. Bem, não sou médica, jamais trabalhei na área de saúde, mas conheço um pouco a área humana, na qual dediquei toda a minha formação de profissional e ser humano, concluindo que é lamentável, ano após ano, a cena se repetir como um filme velho e corroído, sem que a população se rebele e os responsáveis pelas mazelas, devidamente punidos. Até quando, viveremos este abandono às nossas vidas? Até quando, morreremos para que outros se deem bem? Até quando, choraremos nossas dores na solidão da falta de conscientização de nossos direitos? O que eu sei é que poderia ser bem melhor...

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QUANDO SOMOS CAPAZES DE REGISTRAR O NOSSO DIA ANTERIOR E NOS PREPARARMOS EM PROJEÇÕES PARA VIVENCIARMOS O DIA QUE ESTÁ COMEÇANDO, VAMOS aprendendo a identificar nossas passadas posturais e a encarar nossas atitudes emocionais, analisando-as e buscando com esse exercício melhorias de desempenho. Passo a passo, vamos aprendemos ao longo do exercício diário, a identificação quase que imediata das falhas e desnecessariedades emocionais, assim como vamos descobrindo o nosso imenso potencial de recuperação equilibratória. Este exercício, transforma-se em um saudável hábito, tornando-se indispensável, porque proporciona um profundo bem-estar. A cada escrita matinal, a certeza de que não se está sozinho vai tomando uma dimensão de um amparo acolhedor, sem rosto, sem uma figura determinada, mas absolutamente real, porque é sentido por completo. São como margens de proteção existencial que aos poucos, passam a nos acompanhar numa parceria gratificante, onde a solidão, o medo, a insegurança, a raiva, o ódio ou qualquer tipo de emoção desgastante, não permanece e depois, sequer adentra, não havendo espaço para o desperdício de um só bendito instante presente, pois cada um deles passa a representar o nosso Deus interior, mestre maior de nossas vidas. Uma noite de absoluta paz para cada um que me lê neste bendito instante em que me sinto viva e em plenitude. Texto extraído do livro “Coerência Existencial”- Regina Carvalho

LAPIDANDO

Enxergar a luz pessoal é buscar sim, o conhecimento do diferente, extraindo deles tão somente o que é afim, reabastecendo-se e ao mesmo tempo oferecendo o seu manancial de vida. Vivenciar na luz, é descobrir-se a cada instante, constatando a sua própria grandeza e a sua importância junto ao todo, sem que para isso, haja o sentimento de se sentir mais ou menos que os demais. No instante em que a criatura percebe que o sol, a lua, os oceanos, os ventos, as plantas e todos os desertos estão para si, tanto quanto ela está para eles, sentira a bendita interação e aí, os porquês deixam de existir para dar lugar ao “tudo bem”, estabelecendo a partir daí uma ligação amorosa entre ela e a vida e tudo que nela existe. Se somos capazes, como os demais elementos, em nos habituarmos a conviver com o que nos desagrada, imaginem o quanto de fantástico possa ser, viver abastecido de paz e harmonia. A tarefa maior de nossas vidas deve ser a de nos tornar garimpeiros e ourives de nós mesmos. É possível imaginar coisa melhor? Trecho do livro Coerência Existencial- Regina Carvalho

quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

DOIS PESOS E DUAS MEDIDAS

Ainda me lembro dos tratores e ônibus escolares que chegaram em Itaparica, no início da gestão passada, assim como do carro que foi entregue à secretaria de saúde, no final da mesma, e que o coro de uma expressiva maioria dizia que era ação do PAC e que não havia nenhum mérito da gestão por estar recebendo. Para cada benefício Federal, expus em meu programa da Rádio Tupinambá que, só vieram, pois haviam sido feitas requisições, afinal, o governo Federal, não havia distribuído para todos os Municípios do estado ou do país, pois são necessários alguns requisitos que nem todos preenchem. Meus argumentos não eram partidários, tão somente esclarecedores, já que acredito que o povo merece respeito e deve saber exatamente o que é mérito da gestão ou tão somente, o acaso de se estar na hora certa e no momento certo na condição de gestor executivo. Pois bem, mais uma vez o filme pobrezinho se repete e na condição de cidadã e comunicadora, confesso que tenho até vontade de chorar, mas aí, constato que o precioso Lula, continua feroz em seus discursos na companhia dos sem-terra, alimentando a total falta de letramento e consequente capacidade crítica da grande parte sofrida dos cidadãos do norte e do nordeste, contando com um fiel coro de professores universitários que insistem em instalar no país o sonho dourado de um sistema falido e repudiado pelo restante do mundo. Então, o que fazer? Penso então que sou louca ao constatar também todas as mazelas que hoje é possível verificar em nosso Brasil, afinal, para a turma do contra, tudo só não está bem porque o Lula e a Dilma, não estão no poder. As mazelas na Petrobrás e em todas as instituições, foram obras criminosas dos inimigos do Brasil, que elitizada, não aceitaram jamais os benefícios sociais oferecido aos pobres e carentes. Rogo a Deus, somente compreensão e que me permita continuar derramando lágrimas como forma de lavar a minha alma, cansada de assistir a miséria humana sempre aumentando na proporção da falta de cidadania em meu país. E aí só dizendo: JESUS TOMA CONTA! Porque atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu.

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QUANDO SOMOS CAPAZES DE REGISTRAR O NOSSO DIA ANTERIOR E NOS PREPARARMOS EM PROJEÇÕES PARA VIVENCIARMOS O DIA QUE ESTÁ COMEÇANDO, VAMOS aprendendo a identificar nossas passadas posturais e a encarar nossas atitudes emocionais, analisando-as e buscando com esse exercício melhorias de desempenho. Passo a passo, vamos aprendemos ao longo do exercício diário, a identificação quase que imediata das falhas e desnecessariedades emocionais, assim como vamos descobrindo o nosso imenso potencial de recuperação equilibratória. Este exercício, transforma-se em um saudável hábito, tornando-se indispensável, porque proporciona um profundo bem-estar. A cada escrita matinal, a certeza de que não se está sozinho vai tomando uma dimensão de um amparo acolhedor, sem rosto, sem uma figura determinada, mas absolutamente real, porque é sentido por completo. São como margens de proteção existencial que aos poucos, passam a nos acompanhar numa parceria gratificante, onde a solidão, o medo, a insegurança, a raiva, o ódio ou qualquer tipo de emoção desgastante, não permanece e depois, sequer adentra, não havendo espaço para o desperdício de um só bendito instante presente, pois cada um deles passa a representar o nosso Deus interior, mestre maior de nossas vidas. Uma noite de absoluta paz para cada um que me lê neste bendito instante em que me sinto viva e em plenitude.

domingo, 8 de janeiro de 2017

BOM SENSO

De 2000 a 2003, dediquei parte de meu tempo para escrever um livro que denominei de EQUILÍBRIO, RAZÃO E AMOR, onde em mais de duzentas páginas, busquei registrar o quanto o bom senso, quando presente nas posturas humanas, torna-se o ingrediente fundamental para que as pessoas convivam com mais harmonia e lógica de sobrevivência em seus meios ambientes. Tudo muito simples, sem qualquer toque de sofisticação, mas que representam movimentos emocionais que são determinantes a um bom convívio em grupo. Afinal, percebi ao longo da vida que por todo o tempo queremos mudanças que nos tragam um cotidiano melhor, mas concomitantemente nos revoltamos frente a qualquer uma que venha a nos trazer qualquer tipo de perda ou, até mesmo, que represente nos tirar de nossas acomodações individuais ou de grupos, pois quando nos interessa, somos corporativistas ao extremo. Estamos a oito dias de novas gestões municipais e venho testemunhando nas redes sociais, não só as cobranças de alguns munícipes, como as reações intempestivas dos cobrados, como se cobrar ou simplesmente solicitar providências, fosse pecado e tivesse tempo certo para acontecer. As trocas de farpas são inúteis e demonstram o primarismo das idolatrias e a hipocrisia frente a incapacidade de se assumir responsabilidades, assim como a total incapacidade do cidadão de se colocar como tal. Precisamos aprender os fundamentos básicos que estruturam o senso de cidadania, onde todos são responsáveis por tudo em seus universos vivenciais, com a conscientização de que não se faz “omeletes sem que se quebrem ovos” e que, às vezes, precisamos não esquecer de que as gestões estão para servir ao povo e o fato de ter havido falhas nas gestões passadas, em nada se justifica a não observância nas gestões presentes. O tempo é irrelevante se não esquecermos que os atuais gestores e seus colaboradores, através de inúmeras secretarias, que também estão abastecidas de outros tantos funcionários, desde o dia primeiro de janeiro, já estão ganhando com muita justiça os seus proventos financeiros e que, portanto, devem ter a sensibilidade e o respeito de acatarem as reclamações ou solicitações dos munícipes sem delongas ou conversinhas fiadas, apenas, dando a Cesar o que é de Cesar para que o respeito seja mútuo e a cidade e seu povo verdadeiramente se desenvolvam com a dignidade que merecem. Afinal, gestão que não aceita e pondera críticas está fadada a se tornar uma intocável ditadura tupiniquim, e isto é coisa superada e não aceita no mundo inteiro. Portanto, quando a vaidade e a arrogância são substituídas pelo equilíbrio, razão e amor, tudo tende a ser sucesso em qualquer aspecto da vida, seja sistêmica ou pessoal. APLAUDIR E REIVINDICAR, mecanismo cidadão para um desempenho que seja bom e equilibrado para ambos os lados.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

GRATIDÃO

Tem pessoas que não conseguem compreender quando escrevo falando da vida esplêndida que sempre tive, juntamente com os meus familiares, pois pensam que estou simplesmente me gabando de minhas venturas. Na realidade, o que faço é exercitar o meu senso de gratidão, não só pelas glórias recebidas, mas principalmente por ter conseguido ultrapassar todas as inúmeras dificuldades, mantendo o coração sereno e a mente otimista. Cada dificuldade superada é festejada e sempre lembrada, justo, para não ser esquecida, servindo assim de referência e aprendizado. Mas as vitórias conseguidas no dia a dia, assim como a conscientização do agradecimento por cada amanhecer e anoitecer sem desgraças, doenças graves, acidentes e toda a gama passível de me atingir, são por mim, ressaltadas e transformadas numa atmosfera de felicidade que faço questão de registrar, como forma de agradecimento a Deus, demonstrando assim a minha infinita gratidão. Fecho mais este ano, rodeada de pessoas queridas, seja pessoalmente ou de forma virtual, e isto é uma benção nos dias atuais e, por tantas conquistas, só posso agradecer, rogando ao meu Deus Bendito que em 2017 eu possa continuar merecendo tantas graças no meu cotidiano. Que o meu Jesus, que não tem cor e nem postos de Chefia, seja o companheiro constante de cada um de vocês, abrindo os seus corações para que deles saiam emanações de humildade e de amor para todo aquele que estiver ao lado de vocês, seja quem for. Um beijo doce.

NEM NÃO E NEM TALVEZ

Um novo ano já se apresenta ensolarado, fazendo o suor escorrer pelo corpo, num lamento devido a desidratação sempre eminente e a vontade permanente de não se fazer nada, além de curtir uma praia ou uma piscina e na falta dos dois, uma mangueirada, já seria o ideal dos Deuses. Como sou privilegiada pelas águas mornas de minha Ponta de Areia e na preguiça me refresco no chuveirão a qualquer hora, chego então, a ter disposição para escrever sobre gente e sobre as coisas que vivencio ou simplesmente presencio e, neste novo ano, terei muito que apreciar, afinal, tudo promete não ser como dantes no quartel de Abrantes. Será? Na realidade, estou pagando para ver, até porque, melhor do que estava, será um espetáculo que desejo muito vivenciar, aliás não só eu, como toda esta população crédula, doce e apaixonada que além de pacífico, ainda é capaz de acreditar em contos de fadas, enxergando o rosa, o branco e o amarelo, na carruagem reluzente da esperança. Mas não sei porque, lá no fundinho do meu coração, reside um pequeno, mas ranheta sentimento de medo, sempre que ouço alguém comentar que reis e Rainhas, não aceitam o Não e muito menos o Talvez, transformando amigos em cumplices subservientes que lustram a coroa e envenenam o vinho. Agora peguei pesado, comecei a falar do calor, deslizei pelas perspectivas de um novo ano e acabo nos contos de Reis e bruxas, levando-me a crer que verdadeiramente, todo este calor escaldante, está derretendo meus neurônios, fazendo-me confundir gatos e lebres. Que coisa Hein!!!!!!!

FELICIDADE

Finalmente, depois de muitas atividades, sento-me para almoçar ao lado de meu Roberto e entre um assunto e outro, penso e falo, olhando para os camarões fritos e a bela salada de legumes - isto é felicidade!!!!! Em regra geral, quando pensamos em felicidade, esta nos parece lúdica, fora do alcance dos simples mortais, pois a imaginamos exacerbadamente expressiva como carrões e mansões de luxo, viagens deslumbrantes e coisa e tal. Não estou afirmando que, tudo isto, não possa trazer o saboroso gosto da felicidade, todavia, por experiência própria, nem sempre o que provoca inveja nos demais, satisfaz a nossa natureza humana, tão carente de afetos e aconchego. Ah... Mas o sabor bem temperado dos camarões, mesclado com a suavidade dos legumes e complementado pela maravilhosa companhia de meu querido Roberto e, se não bastassem, ainda sentindo a aragem fresca que adentrava na copa, trazida pelo balanço dos coqueiros, com certeza, era felicidade. Penso então, que não precisamos ir longe, inclusive nos pensamentos, para encontrar Deus e a felicidade, pois ambos se fundem, quando nos dispomos a encontra-los nas coisas simples, aparentemente banais, sempre ao nosso alcance, independentemente de ser através de camarões com legumes ou daquele feijãozinho cheiroso que dividimos com alguém a quem amamos ou simplesmente queremos bem. Que neste ano que apenas começa, tenhamos sensibilidade para enxergar os benditos caminhos da simplicidade que, geralmente, nos eleva o espírito, tornando-nos pessoas mais humanas e cuidadosas em relação ao nosso Deus que, quietinho, reside dentro de cada um de nós, esperando pacientemente que o sintamos, deixando-o, então, atuar em nós com as suas graças infinitas.

ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...