Não sei se algum
de vocês já experimentou a sensação horrível da exaustão absoluta. Pois bem, em
algumas ocasiões ela me visitou, mas igual a ontem, sinceramente, eu ainda não
tinha sentido.
O corpo vai
enfraquecendo e a mente, de um instante para o outro, simplesmente se recusa a
voltar a pensar, registrar ou qualquer outra ação.
Tornei-me um
molambo, um zumbi ou coisa parecida.
Bem, na
impossibilidade de qualquer atitude coerente, fui para a cama e por lá fiquei
cerca de 10 horas em um sono profundo e, pela primeira vez em décadas, deixei
tudo como estava, até porque, não me dava conta de mais nada além de minha
própria exaustão.
Pois bem,
são seis horas da manhã e, como vocês podem ver, já estou na ativa e por
incrível que possa parecer à minha vaidade de senhora que tudo olha e que de
todos cuida, tudo, absolutamente tudo, seguiu o seu fluxo normal e ninguém deixou
de fazer, comer algo só porque eu não estava à frente.
Confesso que
lá no fundinho, não estou nada satisfeita. Afinal, como dona do pedaço,
sabedora do melhor para cada um, espanta-me a confiança de saberem cuidar de si
mesmos.
E pensar que
fui eu a ensiná-los por todo o tempo, a importância da autonomia.
Pois bem, na
ausência do que fazer, pois eles já fizeram tudo, volto não para a cama, mas
com certeza para a rede e na maior cara de pau deixarei que me sirvam, pois
afinal, estou exausta e bem que mereço este descanso.
Hoje é
domingo e eu sugiro à você que assim como eu, não faça nada e se permita ser
servido, pois descubro neste instante, que é muito bom.
Rapaz... É bom
demais!!!!
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