quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

DEUS PRESENTE EM NÓS

Quando pensares em Jesus sem qualquer influência vivencial, penses no universo, e quando, finalmente, te centrares nele com a intimidade de tua própria morada (corpo), aí sim, poderás compreender o significado de DEUS.
Porque DEUS, não pode ser observado através de uma única expressabilidade, pois ele é uma folha, assim como é um átomo que compõem a mesma folha, mas é também o sol, a água, a terra, enfim Deus é o tudo do todo fragmentado, que nos permite vê-lo e senti-lo através de nossos sentidos.
Como é possível observar, DEUS é muito mais que qualquer explicação, porque simplesmente DEUS é vida, e é possível ao ser humano em sua avareza existencial esclarecer a si os efeitos que sua vida exerce sobre a vida ?
Alguns com certeza conseguem através de muitas buscas encontrar fachos de luzes que iluminam as suas pretensões, levando-os a grandes caminhadas, ainda que longe da fiel realidade de um real naturalismo consciente de interação universal. Entretanto, a grande maioria, e infelizmente é o que conta, vagueia sonânbula, sem sequer se ater que também é vida e, portanto, um todo Deus.
E por sequer se enxergar, como poderá encontrar o Deus que em sí reside? E aí, como um fantasma sem luz e sem direção, apalpa e esbarra em Deuses, fantasias de suas imaginações.
Entendes agora os gurus, mágicos e alquimistas?
São todos frutos enxertados sem identidade, assim como aqueles vorazes esfomeados emocionais que vêem no fruto, louca abastança, por acharem que são diferentes e mais belos.
Portanto, é preciso que não fiques desiludida ao veres, constatando, que são muitos Deuses e fiéis, ao contrário, veja neles partículas daquele DEUS que sabes, agora, residir em ti, porque não importa o grau de cegueira, haverá sempre um DEUS habitando em cada ser.
E esta é a intenção que o universo proporciona ao seu ciclo de renovação.
Portanto, chamar a vida de mistério é não compreender o óbvio de nossa própria existência, que em permanente mutação se renova e se alimenta.
Percebes, então, que DEUS é puramente intenção do universo consigo mesmo?
E que nós somos fragmentos desta intenção interagindo junto ao todo, e que por não nos situarmos é que vivemos a especular, buscando DEUS no vazio de nossos próprios abismos?
Jesus com certeza compreendeu e reconheceu o caminho a ser trilhado, e não teve medo em percorre-lo em uma busca consciente de um DEUS que seus sentidos denunciavam estar ligado
à sua própria vida.
Jesus compreendeu que quando conseguisse sorver um pouco de água sem depositar nesta atitude outra pespectiva que tão somente saciar sua sede, estaria sem dúvidas pronto para sorver com plenitude todas as demais experiências vivenciais. Comprendeu, também, que precisaria corrigir posturas viciadas para que finalmente seu corpo não sofresse e seu DEUS interior não chorasse.

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