quarta-feira, 24 de fevereiro de 2010

SUA BENÇA, PADINHO...

Hoje, estou muito feliz, pois retomei às minhas escritas, após seis dias de muito mal estar, provocado por uma infecção intestinal, que também foi estomacal, e, por DEUS, foi por todo o meu corpo, tirando toda e qualquer vitalidade.
No entanto, já passou e cá estou de volta às minhas sagradas letrinhas, que borbulham de minha mente, sempre inquietas e abusadas, querendo por todo o tempo dizer isto ou aquilo a respeito disso ou daquilo, sinal mais que evidente de que estou absolutamente curada e, acreditem, sem ter sido necessário ser levada ao Hospital de Itaparica, e novamente dou graças a DEUS; e é nestes momentos que acredito sinceramente que ele exista, afinal, atualmente, precisar deste hospital é um sofrimento a mais que nenhum paciente merece, ainda mais porque depois que foi pintado, parece que o cheiro de tinta afastou os médicos e deu às enfermeiras uma espécie de sonorífero, pois as mesmas literalmente dormem em seus plantões, deixando a desejar em seus desempenhos profissionais, será que estão tão somente copiando os doutores contratados de Salvador, que fizeram de seus contratos com o hospital da Ilha tão somente suas 12 horas de relax?
Pode ser, o que não pode ser é se ter um hospital que atende a uma gama tão expressiva de pacientes, entregue nas mãos de médicos, enfermeiras e atendentes, em sua maioria, totalmente descompromissados. Reclama-se pelos corredores, esquinas e filas de recebimento de bolsa família.
E quem de verdade se importa com que esse batalhão de carentes possa estar necessitando?
Há até quem diga:
- Dê graças a DEUS, se não estiver satisfeito, pegue a ferry e vá prá Salvador.
Por aqui, se correr o bicho pega, se ficar o bicho come, que o diga os postos de saúde de Itaparica, que falta quase tudo, principalmente respeito por parte desta gestão mais que vergonhosa, porque é cruel, justo por estar sendo liderada por itaparicanos que se dizem nativos, senhores de sua terra.
Quanto aos pobres, que se danem os pobres, quanto a miséria, que se dane a miséria, quanto a impunidade, que se dane a punidade, dizem, enquanto tiverem deputados e senadores defendendo suas causas e juízes muito ocupados com seus milhares de processos atrasados, servindo de desculpas para não ter tempo de, como bons advogados que deveriam ser, buscar no escondido de nossas criativas leis, visões espertas e bem ajustadas para fazerem justiça a um povo e a uma cidade que se flagela em sua histórica inocência e ignorância avaliativa.
As peças da engrenagem social se encaixam e se ajustam na medida da convêniencia individual e, com os salários em "dias" ou não, o negocio é não perder a boquinha que o PADINHO me ARRUMÔ, ou terão sido as MADINHAS?
Isto é coisa de louco, e ainda diziam que o ISAQUINHO era a falência de Itaparica! O que a turma não estava gostando é que o pudim no tempo dele era fracionado, não é mesmo?!
Depois que ele saiu, a turma caiu de boca, justo para disputarem da boca que PADINHO OU MADINHA TINHAM PRA OFERECÊ.
Não tem nada aí pra mim não, DOTÔ?
Se descuidar, o bandido perigoso sou eu, ou você, porque não pudemos pagar nossas contas.
Isto é o retrato fiel de um Brasil que precisa ser alterado através de um voto respeitoso e corajoso de cada um de nós.
Quem sabe por estas e outras que a Bahia, ano após ano, desce nas estatísticas de desenvolvomento em relação aos demais estados nordestinos, apesar de ser um estado rico e repleto de gente criativa.
Particularmente, jamais achei graça em piadas que envolvessem presidente ou qualquer político, pois me sinto uma idiota por estar rindo de minha própria burrice, ou seja lá do que for.
Optei em registrar os desmandos, assim como jurei a mim mesma, jamais repetir o meu voto à políticos que me fazem sentir o peso do engôdo em que me meti ao votar neles.

É!..., estou curada MESMO!!!!!!!
Sua bença, PADINHO.

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