A grandeza
dos estudos que se expressam, registra com precisão os significados, os
conceitos e as definições de tudo quanto existe ou que possamos imaginar, pois,
se traduzem em argumentos que consolidam suas afirmativas.
Quando
escrevo sobre posturas públicas, atenho-me a fatos possíveis de serem
observados e comprovados e para tanto, não posso descuidar em manter-me
absolutamente isenta de favoritismos de qualquer natureza, pois, fatalmente
incorreria no erro grosseiro de me auto cegar em relação a realidade que se
encontra brutalmente exposta, por mais que variadas palhetas de cores vibrantes,
queiram sedutoramente pintá-la.
Em relação
as posturas públicas, jamais me atenho ao agente e sim a sua forma de conduzir as
atribuições que lhe foram conferidas através do voto popular.
Negar o
evidente é brutamente danoso, tanto quanto a falta de percepção do custo
benefício que um povo precisa pagar em função do desempenho deste ou daquele
agente.
Portanto, quando
se pensa e se escreve sobre ética pública, torna-se necessário ir mais além do
simples e repetitivo movimento postural existente e que é comum no cotidiano de
uma cidade, onde a evidente incapacidade de romper o ciclo vicioso , se faz
presente como uma chaga que precisa ser extirpada, pois deteriora com suas metástases
todo o organismo ainda relativamente saudável.
A evidência
de minhas afirmativas, são visíveis e palpáveis, uma vez que com o passar dos
tempos, nada de verdadeiramente sólido se estabeleceu em nossa cidade, ficando
irremediavelmente mais doente e pobre a cada quatro anos.
Todas as
obras que foram erguidas ou restauradas se encontram em estado lamentável,
nossas contas públicas absolutamente comprometidas, nosso povo insistentemente
ignorado nas suas mais primárias necessidades e ainda assim, grande parte do
povo moribundo aplaude o inadequado, beliscando alguns farelos em detrimento do
bem público maior de se enxergar evoluindo.
Quebrar os
grilhões da malvadeza institucional que insistente destrói através da cilada
emocional e da ignorância cidadã, a real possibilidade de amparo social,
precisa ser a meta e a devoção de todo aquele que por bravura pessoal ou
herança familiar, conseguiu amplitude de direitos.
Defender a manutenção
do inadequado, agarrando-se a incapacidade de reconhecer que investiu tempo e
créditos a um agente que se mostrou incompetente é antes de tudo, uma ato contínuo
de lesa pátria, imperdoável à todo aquele que ultrapassou as duras barreiras da
ignorância educacional, dos preconceitos e da miserabilidade da fome e dos
valores que transformam o ser humano em mais um apenas bicho.
Este é um
desabafo de uma apenas cidadã consciente das possibilidades desta cidade e de
seu povo, cansada de aplaudir incautos e que decidiu ir à luta por uma cidade
cujos representantes tenham ética e verdadeiro carinho por esse tal de
bem-comum.
DIGNIDADE
JÁ!!!
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