domingo, 13 de setembro de 2020

RELAÇÃO SIMBIÓTICA


A grandeza dos estudos que se expressam, registra com precisão os significados, os conceitos e as definições de tudo quanto existe ou que possamos imaginar, pois, se traduzem em argumentos que consolidam suas afirmativas.

Quando escrevo sobre posturas públicas, atenho-me a fatos possíveis de serem observados e comprovados e para tanto, não posso descuidar em manter-me absolutamente isenta de favoritismos de qualquer natureza, pois, fatalmente incorreria no erro grosseiro de me auto cegar em relação a realidade que se encontra brutalmente exposta, por mais que variadas palhetas de cores vibrantes, queiram  sedutoramente pintá-la.

Em relação as posturas públicas, jamais me atenho ao agente e sim a sua forma de conduzir as atribuições que lhe foram conferidas através do voto popular.

Negar o evidente é brutamente danoso, tanto quanto a falta de percepção do custo benefício que um povo precisa pagar em função do desempenho deste ou daquele agente.

Portanto, quando se pensa e se escreve sobre ética pública, torna-se necessário ir mais além do simples e repetitivo movimento postural existente e que é comum no cotidiano de uma cidade, onde a evidente incapacidade de romper o ciclo vicioso , se faz presente como uma chaga que precisa ser extirpada, pois deteriora com suas metástases todo o organismo ainda relativamente saudável.

A evidência de minhas afirmativas, são visíveis e palpáveis, uma vez que com o passar dos tempos, nada de verdadeiramente sólido se estabeleceu em nossa cidade, ficando irremediavelmente mais doente e pobre a cada quatro anos.

Todas as obras que foram erguidas ou restauradas se encontram em estado lamentável, nossas contas públicas absolutamente comprometidas, nosso povo insistentemente ignorado nas suas mais primárias necessidades e ainda assim, grande parte do povo moribundo aplaude o inadequado, beliscando alguns farelos em detrimento do bem público maior de se enxergar evoluindo.

Quebrar os grilhões da malvadeza institucional que insistente destrói através da cilada emocional e da ignorância cidadã, a real possibilidade de amparo social, precisa ser a meta e a devoção de todo aquele que por bravura pessoal ou herança familiar, conseguiu amplitude de direitos.

Defender a manutenção do inadequado, agarrando-se a incapacidade de reconhecer que investiu tempo e créditos a um agente que se mostrou incompetente é antes de tudo, uma ato contínuo de lesa pátria, imperdoável à todo aquele que ultrapassou as duras barreiras da ignorância educacional, dos preconceitos e da miserabilidade da fome e dos valores que transformam o ser humano em mais um apenas bicho.

Este é um desabafo de uma apenas cidadã consciente das possibilidades desta cidade e de seu povo, cansada de aplaudir incautos e que decidiu ir à luta por uma cidade cujos representantes tenham ética e verdadeiro carinho por esse tal de bem-comum.

DIGNIDADE JÁ!!!

 

 

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