O senhor bem
sabe o profundo respeito que nutro pelo senhor, já expressado publicamente,
todavia, rogo a misericórdia divina que o leve a meditar sobre esse assunto e o
seu parecer, afinal, só ganharíamos com um relacionamento mais saudável e
compartilhado com o nosso vizinho, até porque, já não possuímos mais quase nada
a perder, pois, nossa soberania em relação as instituições, já se encontram no
terreno do vizinho. Precisamos deixar de lado os favoritismos partidários em
prol da busca de dias melhores, pois, não há tempo hábil para que fiquemos por
qualquer razão que nos pareça lógica, defendendo esta ou aquela situação em
detrimento de um real e palpável desenvolvimento. Nossos agentes públicos, no
que o senhor se enquadra, precisam pensar no todo em primeiro lugar, tendo a
consciência de que cada um precisa ter pulso e vigor para cobrar do executivo
coerência e transparência nas suas decisões.
Novamente
acordo bem cedinho e a primeira postagem que vejo me coloca na obrigatoriedade
de promover uma argumentação, afinal não podemos simplesmente ler ou ouvir sobre
pontos que são de fundamental importância e simplesmente por comodismo ou por
tolamente acharmos que nada temos com isso, passarmos para a postagem seguinte,
ainda mais neste momento de campanha eleitoral, onde nem sempre o bom senso
prima nas mentes dos envolvidos.
O tempo do
bairrismo inútil há muito já se esfarelou, frente a conscientização que fomos e
estamos absorvendo através da globalização que por si só, é o maior exemplo
participativo que a humanidade já presenciou, uma vez que, através da interação
entre os países, o leque de parâmetros, ampliou o senso de valores agregativos,
assim como perspectivas, oferecendo maior gama de opções a cada ser humano.
Através da
divisão de expertises, somos capazes de ampliar as nossas capacidades, deixando
aflorar o que de melhor possuímos, enquanto seres vivos que é a nossa
criatividade mental, senhora absoluta de nossas vontades, assim como
responsável por todas as nossas mazelas, através da lúcida doação de nossos
armazenamentos pessoais de aprendizados, aprendemos antes de tudo a partilhar e
quem partilha, jamais se sente só e desguardado pelas circunstâncias.
As decisões
que mais adiante concluímos não terem sido as mais acertadas, como foi especificamente
a divisão territorial da Ilha de Itaparica, precisam ser reavaliadas a partir
do somatório de todas as perdas e possíveis ganhos e a partir daí, pensar-se em
soluções em que a boa vontade em ver ambos os lados vivenciando dias e
situações mais adequadas a qualidade de vida de cada cidadão, seja o impulsionador do despertamento do real
senso de pertencimento, onde não se abre mão da soberania, mas prestigia-se a
divisão dos valores imprescindível para que haja um bem-estar consistente,
dinâmico e principalmente humano a todos os envolvidos, no caso específico,
Vera Cruz e Itaparica.
Portanto,
questionar de forma aleatória um aspecto tão sério da conjuntura hoje existente
de penúria em quase todas as áreas públicas de nossa cidade, precisa ser contra
argumentada, para que não se deixe reforçar mais uma retórica desprovida de
análise mais críticas.
Na qualidade
de cidadã participativa desde sempre das questões públicas que afetam
diretamente o bem-estar da criatura humana, afirmo sem qualquer constrangimento
que é preciso que tenhamos coragem de defender o melhor para todos e não
somente para o meu interesse pessoal ou de grupo.
Desde 2012 que
apoio o senhor José Elias de oliveira para postular o executivo de Itaparica
sem jamais tê-lo no rol de amigo particular, assim como dele ter dependido de
favores de subsistência ou fanatismo de qualquer natureza, todavia, se em algum
momento ele se eleger e não corresponder as qualidades que até o momento creio
que nele existam, serei com certeza a sua mais veemente opositora, pois, antes
de qualquer fidelidade ao homem, existirá sempre em prioridade absoluta o meu
senso de pertencimento a minha cidade.
Essa postura
em mim é bastante conhecida de todos que privaram de minhas ideias e ideais,
portanto, não posso e não quero mudar neste momento de minha vida, onde ofereço
os meus préstimos como pré candidata a vereança, afim de adquirir poder de fala
e de mando, para pelo menos tentar quebrar esse ciclo vicioso em que nos
encontramos politicamente.
Como
representante do povo, não posso emitir opiniões sem embasamentos e tão pouco
apoiar o já comprovado inadequado, tão somente por uma falsa lealdade que se
traduz em tão somente, interesse pessoal seja de que natureza for.
Daí, nesta
manhã de sábado eu estar questionando o atual presidente da Câmara de
vereadores de nossa Itaparica que em poucas palavras denegriu uma proposta séria dos senhores Marcus Vinícius
e Zezinho de Oliveira, referente a uma futura possível aliança em prol de
promoverem ações em conjunto que além de beneficiar o povo com qualidade e
rapidez no combate as suas mais urgentes necessidades, ainda reduziria o que
sempre foi um problema aterrador que é, simplesmente dar um basta nos desvios
sistemáticos dos erários públicos, através das contratações de empresas que se
submetem a lavagem da improbidade administrativa, tão comum e corriqueira aqui
como em qualquer lugar deste nosso país, onde a corrupção faz morada.
Peço desculpas
ao prezado senhor Jorge da Silva, a quem dedico considerações, por estar
discordando de suas afirmativas, rogando que o mesmo, reavalie seus
entendimentos em nome da pessoa séria, distinta e respeitosa que sempre foi.
Somos mais que
agentes políticos, somos acima de tudo gente que precisa pensar em gente,
buscando sem receios de quebrar grilhões, dignidade já.
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