sábado, 19 de setembro de 2020

RESPOSTA AO PRESIDENTE DA CÂMARA, Sr. JORGE DA SILVA

 

O senhor bem sabe o profundo respeito que nutro pelo senhor, já expressado publicamente, todavia, rogo a misericórdia divina que o leve a meditar sobre esse assunto e o seu parecer, afinal, só ganharíamos com um relacionamento mais saudável e compartilhado com o nosso vizinho, até porque, já não possuímos mais quase nada a perder, pois, nossa soberania em relação as instituições, já se encontram no terreno do vizinho. Precisamos deixar de lado os favoritismos partidários em prol da busca de dias melhores, pois, não há tempo hábil para que fiquemos por qualquer razão que nos pareça lógica, defendendo esta ou aquela situação em detrimento de um real e palpável desenvolvimento. Nossos agentes públicos, no que o senhor se enquadra, precisam pensar no todo em primeiro lugar, tendo a consciência de que cada um precisa ter pulso e vigor para cobrar do executivo coerência e transparência nas suas decisões.

Novamente acordo bem cedinho e a primeira postagem que vejo me coloca na obrigatoriedade de promover uma argumentação, afinal não podemos simplesmente ler ou ouvir sobre pontos que são de fundamental importância e simplesmente por comodismo ou por tolamente acharmos que nada temos com isso, passarmos para a postagem seguinte, ainda mais neste momento de campanha eleitoral, onde nem sempre o bom senso prima nas mentes dos envolvidos.

O tempo do bairrismo inútil há muito já se esfarelou, frente a conscientização que fomos e estamos absorvendo através da globalização que por si só, é o maior exemplo participativo que a humanidade já presenciou, uma vez que, através da interação entre os países, o leque de parâmetros, ampliou o senso de valores agregativos, assim como perspectivas, oferecendo maior gama de opções a cada ser humano.

Através da divisão de expertises, somos capazes de ampliar as nossas capacidades, deixando aflorar o que de melhor possuímos, enquanto seres vivos que é a nossa criatividade mental, senhora absoluta de nossas vontades, assim como responsável por todas as nossas mazelas, através da lúcida doação de nossos armazenamentos pessoais de aprendizados, aprendemos antes de tudo a partilhar e quem partilha, jamais se sente só e desguardado pelas circunstâncias.

As decisões que mais adiante concluímos não terem sido as mais acertadas, como foi especificamente a divisão territorial da Ilha de Itaparica, precisam ser reavaliadas a partir do somatório de todas as perdas e possíveis ganhos e a partir daí, pensar-se em soluções em que a boa vontade em ver ambos os lados vivenciando dias e situações mais adequadas a qualidade de vida de cada cidadão,  seja o impulsionador do despertamento do real senso de pertencimento, onde não se abre mão da soberania, mas prestigia-se a divisão dos valores imprescindível para que haja um bem-estar consistente, dinâmico e principalmente humano a todos os envolvidos, no caso específico, Vera Cruz e Itaparica.

Portanto, questionar de forma aleatória um aspecto tão sério da conjuntura hoje existente de penúria em quase todas as áreas públicas de nossa cidade, precisa ser contra argumentada, para que não se deixe reforçar mais uma retórica desprovida de análise mais críticas.

Na qualidade de cidadã participativa desde sempre das questões públicas que afetam diretamente o bem-estar da criatura humana, afirmo sem qualquer constrangimento que é preciso que tenhamos coragem de defender o melhor para todos e não somente para o meu interesse pessoal ou de grupo.

Desde 2012 que apoio o senhor José Elias de oliveira para postular o executivo de Itaparica sem jamais tê-lo no rol de amigo particular, assim como dele ter dependido de favores de subsistência ou fanatismo de qualquer natureza, todavia, se em algum momento ele se eleger e não corresponder as qualidades que até o momento creio que nele existam, serei com certeza a sua mais veemente opositora, pois, antes de qualquer fidelidade ao homem, existirá sempre em prioridade absoluta o meu senso de pertencimento a minha cidade.

Essa postura em mim é bastante conhecida de todos que privaram de minhas ideias e ideais, portanto, não posso e não quero mudar neste momento de minha vida, onde ofereço os meus préstimos como pré candidata a vereança, afim de adquirir poder de fala e de mando, para pelo menos tentar quebrar esse ciclo vicioso em que nos encontramos politicamente.

Como representante do povo, não posso emitir opiniões sem embasamentos e tão pouco apoiar o já comprovado inadequado, tão somente por uma falsa lealdade que se traduz em tão somente, interesse pessoal seja de que natureza for.

Daí, nesta manhã de sábado eu estar questionando o atual presidente da Câmara de vereadores de nossa Itaparica que em poucas palavras denegriu  uma proposta séria dos senhores Marcus Vinícius e Zezinho de Oliveira, referente a uma futura possível aliança em prol de promoverem ações em conjunto que além de beneficiar o povo com qualidade e rapidez no combate as suas mais urgentes necessidades, ainda reduziria o que sempre foi um problema aterrador que é, simplesmente dar um basta nos desvios sistemáticos dos erários públicos, através das contratações de empresas que se submetem a lavagem da improbidade administrativa, tão comum e corriqueira aqui como em qualquer lugar deste nosso país, onde a corrupção faz morada.

Peço desculpas ao prezado senhor Jorge da Silva, a quem dedico considerações, por estar discordando de suas afirmativas, rogando que o mesmo, reavalie seus entendimentos em nome da pessoa séria, distinta e respeitosa que sempre foi.

Somos mais que agentes políticos, somos acima de tudo gente que precisa pensar em gente, buscando sem receios de quebrar grilhões, dignidade já.

 

 

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