tudo se torna possível a um candidato a vereança ou a qualquer outro cargo político e no decorrer da campanha que no exato momento, sequer foi oficializada e ainda está inserida numa situação atípica de pandemia, cada qual busca apresentar projetos que venham a impressionar o tão cobiçado eleitor.
Incrível
como tem situações que parecem que jamais irão mudar, envolto em um não menos
arcaico e mofado velho padrão de discurso em que as palavras atreladas a um
suposto sério compromisso, se empenham quanto a propósitos de renovação,
restauração e mudanças.
Admitam, nem
que seja para si mesmos, não é a realidade?
A obviedade
toma proporções gigantescas, seguidas da ingenuidade dos eleitores que de boa
fé em meio a cruel ignorância quanto a sua cidadania, empolgados com a
veemência dos propósitos apresentados, sucumbem às promessas e depositam seus
benditos votos que se perdem nas urnas, através dos doloridos e frustrantes quatro
anos que se seguem.
Que coisa,
viu!!!!
Esta é a
mais grotesca simbiose que vivemos em sociedade, onde essa tão propagada
democracia se esfarela entre os fragmentos corrompidos de uma tradicional elite,
da qual só são lembrados os erros que como legados, são discursados nos
palanques e agora, também nas redes sociais por uma nova e desqualificada
elite, composta de emergentes deslumbrados que tentam e conseguem a cada quatro
anos se manter numa cópia rota daqueles que sempre invejaram.
Enquanto
isso, o tempo passa e quase nada se altera na estrutura base, ficando a caiação
mal ajambrada, tingida às pressas com corantes variados a estimular as
esperanças doídas do sempre incauto e na maioria esmagadora sofrido eleitor.
Até quando,
meu DEUS?
Até quando?
Chove lá
fora e na minha esperança também...
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