Essa é a
definição que caracteriza o “homem ideal”, que é aquele ser humano que não é
vaidoso de si mesmo, seja física ou intelectualmente.
Mas como
cultivar tais qualidades em um mundo cercado de interesses por todos os lados?
Daí dizer-se
que cada homem é sua própria ilha.
Ilha de
solidão existencial, onde por mais que se cerque de companheirismos e amores, encontrar-se-á
em momentos específicos num profundo isolamento cognitivo de introspecção e reavaliação
pessoal.
Exemplo
afirmativo desta premissa é certamente, o sentimento de culpa que o persegue,
mesmo que camuflado através de redenções religiosas, sorrisos fáceis,
necessidade de aplauso na sua representação pessoal ou profissional,
generosidades ostensivas, no uso abusivo, mas que garante ser social do álcool,
das drogas e dos psicotrópicos.
Jamais
consegui adentrar neste círculo privado de especiais, pois sou antes de tudo
muito grata pelos dons que recebi de Deus, da vida, do universo. Nesta altura da
vida, já não me importo saber de onde veio, mas se sou grata é porquê,
reconheço em mim qualidades que fogem a outros, portanto, sinto em mim a pretensão
e a vaidade, inimigos mortais da humildade.
Mas será que
existe de verdade esta bendita humildade ou será apenas, mais uma fé necessária
para termos um certo freio nas disputas vaidosas do quem sou e tu, quem és?
Um domingo
sem culpas para todos nós, que reconhecemos, que ainda não somos a cereja do
bolo.
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