sexta-feira, 1 de setembro de 2017

Pois é


O tempo lá vai passando e a cada dia fico mais realista e isto, já não me surpreende ou amedronta como em tempos passados. O cotidiano tem se mostrado incansavelmente repetitivo e cada situação me é familiar, convencendo-me que as cenas e os personagens em nada se alteram, só diferem no elenco, ora mais talentoso e consequentemente mais convincente, ora mais medíocre, indiscutivelmente cansativo, mas com certeza, sempre muito explícito.
Os roteiros se alternam entre o dinheiro e o poder, entre a alegria e a tristeza, entre a vaidade e a estupidez e o desfecho é sempre entre o Deus ou o Diabo, dueto permanente e inseparável, condutores fiéis das posturas, dos sonhos e dos devaneios, desculpas imediatas para a ignorância.

Realidade provoca tédio.

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