É madrugada,
quase amanhecendo, talvez devesse estar dormindo, mas gosto de contrariar os
roteiros constantes, iguais, massacrantes.
Abro a porta
para que meus “poodles” entrem, pois não admitem eu, acordada e longe deles.
Que rico,
meu Deus!!!
A brisa da
madrugada traz consigo os aromas refrescantes que adentram em mim, abrindo
passagem ao exibicionismo da vida em todo o seu gigantismo.
Penso então,
que se dormindo estivesse, perderia este elixir, que me renova nas madrugadas
que insisto em vivenciar.
E como um
mel, suave e deslizante, sinto-te, ó vida, percorrendo o interior de meu corpo,
abrindo passagem sem pedir licença, apenas me possuindo despudoradamente.
Incansável,
faço amor com a vida ...
Sorvendo seu
bendito gozo a cada amanhecer...
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