Olho neste
instante através da janela e lá está mais um espetáculo da natureza!
Concomitantemente,
o aroma de grama fresca chega e me invade e, sem que eu pense a respeito, começo
a sorrir e a agradecer ao universo por estar viva e por ter a sensibilidade de
sempre estar atenta, justo para não deixar de apreciar todas estas belezas.
O sol já
está fraquinho neste fim de tarde, mas ainda se reflete nas copas das árvores e
nas potentes folhas do cipó-Imbé que, abraçado ao tronco da mangueira, é sempre
um espetáculo a parte.
Respiro
algumas vezes bem fundo, absorvendo todo este potencial energético, porque
afinal, esta é uma oportunidade imperdível, pois mesmo que se repita como já se
repetiu infinitas vezes, jamais será igual no oferecimento de suas grandezas.
E aí, volto
à minha infância num instantâneo bendito e me vejo correndo pelo gramado da casa
na Serra em Teresópolis, deliciando-me na chuva, em uma alegria inenarrável,
tendo o esplendoroso sol da manhã como única e sagrada testemunha.
Bendita a
vida que recebi, sagrada é a vida que sempre desfrutei.
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