domingo, 7 de setembro de 2014

Pensando


Nos meus passeios interiores fico matutando a respeito de meus próprios sentimentos em relação a isto ou aquilo, forma que encontrei de conversar comigo mesma e consequentemente, rever valores frente aos valores universais que estão sempre em se transformando no acompanhamento evolutivo da sociedade.
Todavia, venho reparando um certo desconforto em mim nesta prática a cerca de pelo menos uma década, onde percebo não uma natural evolução adaptativa, mas uma inversão incomodativa.
Confesso que ainda não encontrei uma solução que eu pudesse chamar de viável e que me oferecesse uma justificativa plausível à tudo que venho observando e se não me chocando em sua maioria, pelo menos me tirando a devida compreensão.
E também confesso que o que não compreendo não sei como conviver e aí, numa atitude de defesa emocional, coloco-me numa busca quase que frenética pelo entendimento e nesta viagem entre os meandros de minha própria ignorância a respeito disto ou daquilo, vou encontrando os frangalhos de outros que mais ariscos ou inconsequentes, aceitaram de pronto as novidades conceituais que foram se apresentando.
Neste domingo chuvoso de 7 de setembro de 2014, que na juventude, jamais imaginei vivenciar e muito menos ouvir os pássaros cantando em festa, saudando a primavera que está chegando, paro de me ensimesmar com o absurdo dos novos valores e agradeço a vida por estar vivendo, lembrando a mim mesma que a vida é bonita, é bonita e é bonita, mesmo em meio a um turbilhão de novos e assustadores modismos que a inversão de valores, vem chamando de evolução.

Bom dia, e que o Deus que buscamos em nossas orações, se manifeste em nós, através de nossas posturas reflexivas em respeito à preservação de nós mesmos.

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