Nos meus
passeios interiores fico matutando a respeito de meus próprios sentimentos em
relação a isto ou aquilo, forma que encontrei de conversar comigo mesma e
consequentemente, rever valores frente aos valores universais que estão sempre
em se transformando no acompanhamento evolutivo da sociedade.
Todavia,
venho reparando um certo desconforto em mim nesta prática a cerca de pelo menos
uma década, onde percebo não uma natural evolução adaptativa, mas uma inversão
incomodativa.
Confesso que
ainda não encontrei uma solução que eu pudesse chamar de viável e que me
oferecesse uma justificativa plausível à tudo que venho observando e se não me
chocando em sua maioria, pelo menos me tirando a devida compreensão.
E também
confesso que o que não compreendo não sei como conviver e aí, numa atitude de
defesa emocional, coloco-me numa busca quase que frenética pelo entendimento e
nesta viagem entre os meandros de minha própria ignorância a respeito disto ou
daquilo, vou encontrando os frangalhos de outros que mais ariscos ou
inconsequentes, aceitaram de pronto as novidades conceituais que foram se
apresentando.
Neste
domingo chuvoso de 7 de setembro de 2014, que na juventude, jamais imaginei
vivenciar e muito menos ouvir os pássaros cantando em festa, saudando a
primavera que está chegando, paro de me ensimesmar com o absurdo dos novos valores
e agradeço a vida por estar vivendo, lembrando a mim mesma que a vida é bonita,
é bonita e é bonita, mesmo em meio a um turbilhão de novos e assustadores
modismos que a inversão de valores, vem chamando de evolução.
Bom dia, e
que o Deus que buscamos em nossas orações, se manifeste em nós, através de
nossas posturas reflexivas em respeito à preservação de nós mesmos.
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