O farfalhar das folhas faz fundo de acompanhamento musical para o som da chuva repentina que desaba lá fora.
A grama já encharcada exala o perfume da terra que com ela neste instante, baila.
Sinto no pescoço e nos braços nus, o arrepio provocado pela brisa fria deste início de primavera à beira mar.
Respiro ainda mais fundo, na tentativa de sorver todas as energias, deste momento único.
Inebriada, finalmente abro os olhos, após instantes de um mergulho emocional em meus tesouros existenciais e cá estais, quieto, paciente à espera de meus dedos em tuas teclas, para então, como uma incansável escrevinhadora, registrar mais este fato, que de comum nada apresenta, mas de fantástico em tudo se define.
E se neste instante me perguntassem sobre Deus, apontaria lá para fora e em seguida para mim.
Que nesta quarta-feira regada pelos céus, as sementes apaixonadas de tua alma, encontrem em tua mente, o perfeito acolhimento.
quinta-feira, 25 de setembro de 2014
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