Espetacular!
Foram quatro horas de puro prazer.
Difícil descrever a alegria de estar fazendo parte da história da cidade que se ama.
Na fronte, o suor escorre, e na pele, queimada pelo sol abrasador, incrível, não perdeu o brilho que dela resplandece.
Penso, então, no quanto é gratificante o exercício democrático da cidadania e no quanto sou feliz de poder exercê-lo sem medo de ser feliz.
Precisei vivenciar seis décadas de minha vida para, finalmente, de cara limpa e alma transparente, sair pelas ruas, como se uma jovem ainda fosse, levando a minha certeza de que para se ser participativo é preciso que se seja estimulado, através do exercício do reconhecimento do papel de cada um de nós no processo democrático e que não há melhor lugar para se exercitar que a escola, na infância, quando, então ainda em formação de todos os níveis, aprende-se o valor da convivência harmoniosa que nos direciona ao reconhecimento claro dos limites de nossos direitos, assim como cria subjetivamente um norte permanente, quanto aos nossos deveres.
Minha luta na política é única e exclusivamente em prol de um sistema educacional mais humano, realista e dentro de bases atualizadas, mas buscando resgatar valores essenciais à formação do caráter de cada criança, valorizando-a como ser interativo e participativo, despertando nela o sentido do tudo e do todo no qual ela se sentirá inserida como uma parte de fundamental importância.
Acredito que sem valorizar a criatura, oferecendo a ela as possibilidades quanto aos seus potenciais, nada, absolutamente nada, consistente advirá dela que represente e que a faça representar um papel de relevância na sociedade.
E ser relevante é antes de tudo estar com plena consciência de si mesmo.
Lembro do ensino fundamental que recebi, do ginasial, ambos em escolas públicas que naquela época, ao contrário dos tempos atuais, significava competência de quem ensinava e também de quem aprendia. Havia excelência de qualidade, de respeito e de dignidade de uma classe profissional que conhecia a grandeza de suas atuações enquanto profissionais.
Postura é tudo quanto precisamos resgatar ou até criar-se novas, mas sérias e respeitosas a si mesmo e em relação às crianças que vêem nos educadores modelos a serem seguidos.
Na vida, existem posturas que estarão sempre atreladas ao desenvolvimento mental, físico e psicológico das criaturas de forma saudável, dentre elas, o respeito aos direitos e deveres deve ser, a cada instante, pauta prioritária de qualquer educador.
Sem esta conscientização, infelizmente, como filósofa social e cidadã sempre atenta, não vejo qualquer real progresso. Afinal, sustentabilidade deve começar a ser desenvolvida a partir dos cidadãos de qualquer sociedade. Pois é através daí que nascem e jamais morrem ideais e paixões humanitárias que, afinal, são os sustentáculos em sua maioria anônimos que não deixam os sonhos fenecerem e que oferecem dignidade para que o otimismo não morra ou enfraqueça, mesmo em meio ao caos em que nos encontramos.
É isso aí, são cinco e meia da tarde, estou exausta, mas estou serena e muito, mas muito feliz.
Nossa!!! Que bom, descobri que não tenho idade, só disponho de energias e estas não são medidas cronologicamente, são frutos da tenacidade em acreditar que viver e amar é tudo quanto nos impulsiona a defender a liberdade como forma maior de existir.
Boa Noite a todos e que o nosso Deus nos inspire no dia de amanhã para escolher o que for melhor prá todos nós.
sábado, 2 de outubro de 2010
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