segunda-feira, 12 de abril de 2010

Vão-se os anéis...

imagem: homeopatiaonline.com


Estaciono o carro e corro para escapar da chuva forte, abro a porta da sala e, mesmo esbaforida, logo percebo que algo estranho aconteceu, afinal, onde está o meu notebook que eu havia deixado sobre a mesa?
De repente, percebo que a casa foi invadida, arrombaram a janela da sala de jantar. Vasculho a casa inteirinha de um só fôlego, não desarrumaram absolutamente nada, como se cuidadosos fossem. Penso, então, que estou achando que foi mais de um elemento, todavia, pode ter sido apenas um.
Bem, isto é o que menos importa.
Lá fora, a chuva dá uma trégua e aí me lembro de tentar descobrir por onde ele, ou eles, passaram e descubro que, pelo menos para fugir, a opção foi o muro dos fundos, pois as pegadas estavam ainda profundas no piso coberto de terra.
Respiro fundo e volto para uma nova inspeção e, lamentavelmente, foi-se também a máquina fotográfica e dois celulares.
Penso então que perdi muito mais que o dinheiro possa comprar...
Foi-se a arrogância de me achar invulnerável.
Ei, dona Regina, a m... não acontece só com os outros!
Consolo-me lembrando daquele refrão mais que batido, mas que nos dias atuais se enquadra:
Vão-se os aneís, ficam-se com os dedos.
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