Em manhãs
como esta, na companhia tão somente do universo, solto minhas amarras de pudor,
meus receios que na realidade, agem como sensores e ao invés de como na música “Soltar
a minha voz”, prefiro por uma questão de afinidade, liberar a minha mente,
deixando-a voar e, as vezes de tão alta, como agora, perco-a nas nuvens.
É quando
então, acordo de verdade e meio que aturdida, adentro lentamente neste
cotidiano sistêmico, mais que viciado e bem menos atrativo, quanto se exibe.
Mas a
sensibilidade amiga e parceira, corre em meu socorro, liberando como um espasmo
um forte arrepio, intuindo-me que sempre vale a pena, buscar-se flores, perfume
e colorido em meio a este grande deserto.
É sábado e
chove leve lá fora...
Que venham
então, muitos outros arrepios, gentileza da vida para colorir e perfumar minha
alma.
Que neste
sábado de agosto com breve chuva e sem o rigor do frio, o arrepio amigo da
vida, invada o seu corpo, liberando a alma que certamente, tudo sempre pode
colorir, perfumar e fazer valer a pena.
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