Pensar em se
fazer política pública deveria ser antes de tudo uma busca ao sentido maior da
sua definição, aprendendo a partir daí, seus valores básicos de
sustentabilidade, através dos erros e dos acertos até então cometidos, abrindo
um leque de conhecimento mais amplo sobre a visão de bem público e consequente
bem comum.
Não basta
ter-se ideias, ideologias calcadas em experimentos cotidianos, onde o certo e o
errado baseia-se nos interesses individuais e até mesmo religiosos ou de
pequenos grupos que por si só, de forma separatista com a justificativa da
disputa, já destoam do sentido maior de bem comum, assim como não bastam as
intenções se aliada a elas não existir a competência, o entendimento específico
do ato administrativo de gerir-se em prol da diversidade sempre presente, seja
no aspecto educacional, monetário ou cultural.
Buscar na
antiga Grécia, os grandes pensadores e suas visões, assim como percorrer a
história do desenvolvimento político da criatura humana em seus tempos e
culturas, certamente serviria de base aos nossos jovens no apogeu de suas
iniciativas participativas, dando a eles um senso crítico mais apurado e
certamente, destituído da paixão cega que nubla realidades e promete sublimes e
irremediáveis decepções.
Quando os
jovens se dedicam a ler Sócrates, Platão, Aristóteles e tantos outros que se
seguiram, passam certamente a terem um leque imenso de pensamentos voltados a
questão social que já naquela época era maquiada pelo interesse individual ou
de grupo, levando tais particularidades às distorções possíveis de serem ainda
nos tempos atuais constatadas num atraso absurdamente assustador, dado o grau
de desenvolvimento científico e tecnológico, incoerente frente a comunicação instantânea
que liga as várias nações que compõem o universo terrestre.
Fazer
política e principalmente partidária tem sido ao observador mais atento, tão
somente uma repetição de receitas absolutamente antiquadas que burlam a
criatividade e diminuem o sentido maior de seus propósitos.
Portanto,
mais que promessas, o verdadeiro líder político precisa ter em mente e nas
posturas uma conduta conciliadora, respeitando-se a imutável realidade do “Direito
Constitucional”, pautado na ética que por sua vez é formada na etiqueta de seu
comportamento pessoal em relação ao tudo o mais, formando assim uma Estética
que seja voltada não ao certo ou ao errado, mas ao ideal que atenda às
necessidades fundamentais que representam os “direitos humanos” que ao longo da
história tem sido negligenciado no seu sentido maior.
Que as frases
feitas e os velhos refrãos, sejam substituídos pelo ideal maior de se querer
buscar novos caminhos, sem rótulos que os distinga, mas com a presença do
melhor possível nos atos conscientes que naturalmente, nascem das intenções bem
estruturadas.
A independência
e a autonomia avaliativa, constituem a chave da fechadura da legítima democracia que abre e permite
garantindo, assim, aos atos e pensamentos,
vida e liberdade.
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