Superado o medo de viver, nada natural, deixamos escapulir o
grito há muito sufocado, abrindo espaço para as novas e surpreendentes
experiências que colocam sorrisos nos rostos e coloridos diversificados na
alma.
Uma criatura prudente, mas absolutamente livre do medo,
encanta com sua presença, ensina com suas posturas, aprende observando o tudo
mais, doando-se a cada instante, não lhe faltando reservas, não lhe faltando
amor, pois tudo passa a ser relativo ao seu sempre bem estar, numa rota
aparentemente egoísta.
E em um constante abre alas, vai superando todo e qualquer
obstáculo, principalmente a presença do medo que tenaz a ronda por todo o
tempo, na perspectiva de lhe roubar a alegria, a espontaneidade e o sossego.
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