quarta-feira, 3 de fevereiro de 2016

DIGO-TE,

que trevas são todas as posturas emocionais que determinam a mutilação da criatura e, por ter sido inserida em um contexto existencial sem que te tenham ensinado o valor exato de tua própria importância em meio ao universo, por ignorância e quase total anulação de seus sentidos no aspecto vibratório consciente, a criatura segue pelo único caminho que se apresenta que certamente é o do desequilíbrio, perguntando a si mesma:
- Quem sou, de onde vim, para onde vou?
E como sombra de si mesma, atravessa o percurso de sua vivência, ora matando-se lentamente, ora matando os demais, simplesmente não sentindo e, portanto, como consequência não oferecendo nada, além da apatia de sua vida expectante.
Enxergar a luz é, antes de tudo, encontrar em si, não uma, mas razões infindáveis de existir, sem, no entanto, ficar questionando o que parece estranho ou diferente, pois antes de tudo, enxergar a luz é buscar para encontrar no tudo mais afinidades e, assim, reabastecendo-se e doando aos demais benditas vibrações amorosas.
E aí o “por quê”, deixa de existir para dar lugar ao “tudo bem”, passaporte livre para o amor.

Trecho do livro Deus e o Diabo escrito em Itaparica em 2005, por Regina Carvalho.

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