quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

ESTEJAM A VONTADE


Este é um ano atípico, afinal, teremos  a realização de eleições  municipais e a realização das Olimpíadas, num momento em que o nosso país atravessa a  maior crise moral e ética de sua história com o enfraquecimento das Instituições, inversão total do propósitos políticos e sociais do Congresso Nacional e dos constantes questionamentos do povo pensante sobre sua própria postura frente a esta situação que não começou nem hoje e nem ontem e que, mas que chegou a um patamar, onde a reflexão passou a dar espaço para as manifestações de repúdio, através dos meios possíveis de comunicação.
É público e notório que o Governo Federal ao longo do tempo e principalmente, de tempos recentes, quebrou as contas públicas com o apoio silencioso, dos governos Estaduais e Municipais e com a cumplicidade ignorante de todos nós, que preferimos ir dando jeitinhos de acordo com as nossas individuais condições, colocando até mesmo de forma inconsciente, movidos principalmente pela alienação, característico da cultura alegre e pacífica.
Até aí, nenhuma novidade estou escrevendo, afinal, os meios de comunicação espremem diariamente, como se fossem cocos, extraindo o leite farto e grosso da vergonha nacional, mostrando suas consequências dolorosas de forma em sua maioria amenizadas, já que no cotidiano, o povo trabalhador e bem intencionado é capaz de identificar e mensurar o tamanho do estrago em todas as ocasiões em que precisa de uma assistência de qualquer natureza, a começar pela perda de seu negócio ou emprego.
Bem, como eu disse este será também um ano eleitoral e pela primeira vez, as movimentações especulativas começaram a se movimentar ainda no ano passado, surpreendendo até a pessoas como eu, acostumadas a lidar com cobras e lagartos no deserto da sobrevivência, o que geralmente, não chama a minha particular atenção, pela mesmice do bailado egocêntrico das apresentações. Fico na minha, como se diz no popular, deixando que pensem que sou daqui ou dali, afinal, nas esquinas dos que não tem nada para fazer, todo assunto é interessante.
Estou falando genericamente para não despejar inconsequentemente, toda a dor que determinadas afirmações são capazes de provocar, não só pela educação familiar bendita que recebi que, ensinou-me o respeito aos demais, como em atenção a esta cidade que através de suas pessoas, sempre e em sua maioria foram extremamente elegantes e acolhedores para comigo e minha família, permitindo-nos um outono de vida tranquilo e abençoado pelos sois constantes e pela paz que ainda existe, mesmo resistindo bravamente a uma meia dúzia de pulgões que insistem tenazmente em sujar, denegrir tudo quanto é feito e realizado, seja por quem for que não seja, necessariamente e de forma pontual, cumplice de suas ambições políticas.
Resumindo, desde 2013 eu e meu marido, assumimos a direção da Rádio Tupinambá em condições bem limitadas se comparado as direções anteriores e mesmo assim, fomos capazes de formar um público fiel que atendeu a todas as nossas campanhas verdadeiramente sociais, onde em momento algum, foi colocado qualquer direcionamento favorável político partidário a qualquer grupo existente.
Arduamente fomos convivendo com as naturais rixas de quem não evoluiu democraticamente e, se encontra atavicamente ligados a uma forma de politicar feia, velha e mais que estatizada.
Convivemos com a falta de apoio financeiro, pois pela Rádio ter sido fundada por um político, deduzia-se que o mesmo determinava as regras de funcionamento e por estarmos carimbados, fomos com raras exceções literalmente abandonados à própria sorte. Todavia, caminhamos, honrando a cidade, os cargos, a direção geral que engloba mais cinco empresários e acima de tudo os ouvintes, numa exaltação diária a beleza, a cultura e o amor.
Portanto, cabe-nos lembrar aos desocupados, arrogantes, amantes da cidade de ocasião e aos fuleiros que infelizmente existem em todos os lugares e certamente também em Itaparica, que se desejam tanto ocupar os nossos lugares ou fazer média com o Sr. Claudio da Silva Neves, presidente da Rádio Tupinambá, que estejam a vontade, certos de que não seremos pedras em seus caminhos e ao invés de denegrirem os nossos trabalhos que comecem a pensar de onde buscarão recursos para manter a Rádio funcionando, quando a política acabar em outubro de 2016 e os hoje investidores entusiasmados fecharem suas burras e deixá-los a própria sorte, como afinal aconteceu em alguns ocasiões em que a mesma permaneceu desligada num desrespeito amargo a este mesmo povo simples, mas absolutamente agregativo que só esperou por todo o tempo, boa música e informações que pudessem alterar para melhor seus instantes presente.
Sem mais, agradeço a paciência de lerem este desabafo de alguém que não fica nas esquinas, que jamais denegriu quem quer que seja, no exercício de sua profissão e que amealhou ao longo dos treze anos em Itaparica, respeito, considerações diversas e acima de tudo, um sentido de pertencimento, que é impossível de se conseguir se a dedicação à cidade for interesseira e pontual.

Fazer milagres só a Deus é possível e bajular babacas, deixo para os desocupados de plantão, só não subestimem a minha inteligência.

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