Este é um
ano atípico, afinal, teremos a realização
de eleições municipais e a realização das Olimpíadas, num momento em que o nosso país atravessa a maior crise moral e ética de sua história com
o enfraquecimento das Instituições, inversão total do propósitos políticos e sociais
do Congresso Nacional e dos constantes questionamentos do povo pensante sobre
sua própria postura frente a esta situação que não começou nem hoje e nem ontem
e que, mas que chegou a um patamar, onde a reflexão passou a dar espaço para as
manifestações de repúdio, através dos meios possíveis de comunicação.
É público e
notório que o Governo Federal ao longo do tempo e principalmente, de tempos
recentes, quebrou as contas públicas com o apoio silencioso, dos governos
Estaduais e Municipais e com a cumplicidade ignorante de todos nós, que
preferimos ir dando jeitinhos de acordo com as nossas individuais condições,
colocando até mesmo de forma inconsciente, movidos principalmente pela alienação,
característico da cultura alegre e pacífica.
Até aí,
nenhuma novidade estou escrevendo, afinal, os meios de comunicação espremem
diariamente, como se fossem cocos, extraindo o leite farto e grosso da vergonha
nacional, mostrando suas consequências dolorosas de forma em sua maioria
amenizadas, já que no cotidiano, o povo trabalhador e bem intencionado é capaz
de identificar e mensurar o tamanho do estrago em todas as ocasiões em que
precisa de uma assistência de qualquer natureza, a começar pela perda de seu
negócio ou emprego.
Bem, como eu
disse este será também um ano eleitoral e pela primeira vez, as movimentações
especulativas começaram a se movimentar ainda no ano passado, surpreendendo até
a pessoas como eu, acostumadas a lidar com cobras e lagartos no deserto da
sobrevivência, o que geralmente, não chama a minha particular atenção, pela
mesmice do bailado egocêntrico das apresentações. Fico na minha, como se diz no
popular, deixando que pensem que sou daqui ou dali, afinal, nas esquinas dos
que não tem nada para fazer, todo assunto é interessante.
Estou
falando genericamente para não despejar inconsequentemente, toda a dor que
determinadas afirmações são capazes de provocar, não só pela educação familiar
bendita que recebi que, ensinou-me o respeito aos demais, como em atenção a
esta cidade que através de suas pessoas, sempre e em sua maioria foram
extremamente elegantes e acolhedores para comigo e minha família,
permitindo-nos um outono de vida tranquilo e abençoado pelos sois constantes e
pela paz que ainda existe, mesmo resistindo bravamente a uma meia dúzia de
pulgões que insistem tenazmente em sujar, denegrir tudo quanto é feito e
realizado, seja por quem for que não seja, necessariamente e de forma pontual,
cumplice de suas ambições políticas.
Resumindo,
desde 2013 eu e meu marido, assumimos a direção da Rádio Tupinambá em condições
bem limitadas se comparado as direções anteriores e mesmo assim, fomos capazes
de formar um público fiel que atendeu a todas as nossas campanhas
verdadeiramente sociais, onde em momento algum, foi colocado qualquer
direcionamento favorável político partidário a qualquer grupo existente.
Arduamente
fomos convivendo com as naturais rixas de quem não evoluiu democraticamente e,
se encontra atavicamente ligados a uma forma de politicar feia, velha e mais
que estatizada.
Convivemos
com a falta de apoio financeiro, pois pela Rádio ter sido fundada por um
político, deduzia-se que o mesmo determinava as regras de funcionamento e por
estarmos carimbados, fomos com raras exceções literalmente abandonados à
própria sorte. Todavia, caminhamos, honrando a cidade, os cargos, a direção
geral que engloba mais cinco empresários e acima de tudo os ouvintes, numa exaltação
diária a beleza, a cultura e o amor.
Portanto,
cabe-nos lembrar aos desocupados, arrogantes, amantes da cidade de ocasião e
aos fuleiros que infelizmente existem em todos os lugares e certamente também
em Itaparica, que se desejam tanto ocupar os nossos lugares ou fazer média com
o Sr. Claudio da Silva Neves, presidente da Rádio Tupinambá, que estejam a vontade,
certos de que não seremos pedras em seus caminhos e ao invés de denegrirem os
nossos trabalhos que comecem a pensar de onde buscarão recursos para manter a
Rádio funcionando, quando a política acabar em outubro de 2016 e os hoje
investidores entusiasmados fecharem suas burras e deixá-los a própria sorte, como
afinal aconteceu em alguns ocasiões em que a mesma permaneceu desligada num desrespeito
amargo a este mesmo povo simples, mas absolutamente agregativo que só esperou
por todo o tempo, boa música e informações que pudessem alterar para melhor
seus instantes presente.
Sem mais,
agradeço a paciência de lerem este desabafo de alguém que não fica nas
esquinas, que jamais denegriu quem quer que seja, no exercício de sua profissão
e que amealhou ao longo dos treze anos em Itaparica, respeito, considerações
diversas e acima de tudo, um sentido de pertencimento, que é impossível de se conseguir
se a dedicação à cidade for interesseira e pontual.
Fazer
milagres só a Deus é possível e bajular babacas, deixo para os desocupados de
plantão, só não subestimem a minha inteligência.