Depois de um domingo tranquilo, envolvida em
melhorar meu estado físico de profunda exaustão por anos a fio de trabalho e
inúmeras atividades ligadas a ele, além de família, estudo, social e etc. e tal,
amanheço nesta segunda-feira, como sempre ao som dos meus pássaros que
generosos e sistemáticos me brindam com seus sons delicados o que me leva a
refletir sobre tudo que vivencio e que me parece relevante.
Longe de ser
apenas um hábito, escrevo por que através de minhas expressões de linguagem,
trabalho minhas relações cognitivas, abrindo espaço para um aperfeiçoamento
postural interno e externo, além de rebobinar os filmes e deles extrair o
desnecessário ou pensar à respeito de situações que de tão obvias, passam em sua
maioria sem merecerem as suas devidas importâncias.
Desde garota
e olha que isto é do tempo do onça, que venho me observando, assim como aos
demais, no trato cotidiano da convivência e percebendo lacunas nas sequências
comportamentais que deveriam seguir um padrão de lógica que, impedisse os
desencontros banais, oriundos de palavras, gestos, silêncios e indiferenças que
fazem toda a diferença nos relacionamentos.
Somos distraídos,
atribulados, dotados de extrema paixão nas nossas emoções, mas muito frágeis em
nossos sentimentos o que nos torna pessoas inseguras, instáveis e muito pouco
confiáveis em se tratando de estabilidade pessoal.
Por que
estou escrevendo sobre isto?
Talvez
porque, isto, faz parte daquilo e juntos em uma somatória de muitos anos e
infinitas horas, represente o grande processo destrutivo que sempre arruinou os
relacionamentos humanos e que desde cedo, chamou minha atenção e que confesso
até os dias atuais, ainda me surpreendem pelas suas formas camuflativas de se
recriarem, o que continuam fazendo com que em dados momentos, eu me sinta muito
tola.
Penso então
no quanto deveríamos ser mais cuidadosos com nossas palavras e posturas,
afinal, sempre existe um alguém ou algo muito sensível ao nosso lado, que
sequer percebemos, tão ocupados que estamos com nossos projetos pessoais e até
mesmo com o nosso sempre tão evidente egocentrismo.
Que neste
novo amanhecer para todos nós, sejamos capazes de enxergar apenas um óbvio a
nossa volta, sem menosprezar o corriqueiro, oferecendo um abraço à vida que,
afinal, parece óbvia, mas não é.
Inspirei-me
em uma postagem que dizia:
DEPOIS QUE O
LEITE AZEDOU, NÂO ADIANTA FERVÊ-LO.
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