segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

DEPOIS do PSIU, VEM o POIS É...


 Depois de um domingo tranquilo, envolvida em melhorar meu estado físico de profunda exaustão por anos a fio de trabalho e inúmeras atividades ligadas a ele, além de família, estudo, social e etc. e tal, amanheço nesta segunda-feira, como sempre ao som dos meus pássaros que generosos e sistemáticos me brindam com seus sons delicados o que me leva a refletir sobre tudo que vivencio e que me parece relevante.
Longe de ser apenas um hábito, escrevo por que através de minhas expressões de linguagem, trabalho minhas relações cognitivas, abrindo espaço para um aperfeiçoamento postural interno e externo, além de rebobinar os filmes e deles extrair o desnecessário ou pensar à respeito de situações que de tão obvias, passam em sua maioria sem merecerem as suas devidas importâncias.
Desde garota e olha que isto é do tempo do onça, que venho me observando, assim como aos demais, no trato cotidiano da convivência e percebendo lacunas nas sequências comportamentais que deveriam seguir um padrão de lógica que, impedisse os desencontros banais, oriundos de palavras, gestos, silêncios e indiferenças que fazem toda a diferença nos relacionamentos.
Somos distraídos, atribulados, dotados de extrema paixão nas nossas emoções, mas muito frágeis em nossos sentimentos o que nos torna pessoas inseguras, instáveis e muito pouco confiáveis em se tratando de estabilidade pessoal.
Por que estou escrevendo sobre isto?
Talvez porque, isto, faz parte daquilo e juntos em uma somatória de muitos anos e infinitas horas, represente o grande processo destrutivo que sempre arruinou os relacionamentos humanos e que desde cedo, chamou minha atenção e que confesso até os dias atuais, ainda me surpreendem pelas suas formas camuflativas de se recriarem, o que continuam fazendo com que em dados momentos, eu me sinta muito tola.
Penso então no quanto deveríamos ser mais cuidadosos com nossas palavras e posturas, afinal, sempre existe um alguém ou algo muito sensível ao nosso lado, que sequer percebemos, tão ocupados que estamos com nossos projetos pessoais e até mesmo com o nosso sempre tão evidente egocentrismo.
Que neste novo amanhecer para todos nós, sejamos capazes de enxergar apenas um óbvio a nossa volta, sem menosprezar o corriqueiro, oferecendo um abraço à vida que, afinal, parece óbvia, mas não é.
Inspirei-me em uma postagem que dizia:

DEPOIS QUE O LEITE AZEDOU, NÂO ADIANTA FERVÊ-LO.

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