Receias pela
morte? Receias as doenças? Receias as perdas materiais? Receias a perda amorosa
que te rodeia? Receias, afinal, o quê?
Por que
sofres, acreditando que serás punido, justo por mim que te criei, dando-te vida
e poder?
Por que
ficas pelos cantos, ora reclamando, ora se lamentando, sem jamais seres capaz
de enxergar tua própria grandeza e fazer dela tua vara mágica de realizações?
Fico a
observar-te em tua insistente perda de tempo, sofro por ti, por que sei o
quanto podes ser amoroso contigo mesmo, todavia, a teimosia que permites que te
acompanhe, impede que enxergues com a clareza de uma mente limpa, conduzindo-te
vez por hora, ao desatino da insensatez de lamentares, temeres ao invés de
lutares.
Dei-te a
vida para que tivesses espaço infinito para expressares as tuas afinidades,
dei-te uma mente para que pudesses avaliar teus desejos e necessidades.
Por que, não
fazes o devido uso de tais poderes, preferindo a lamúria de chorar ao invés de
sorrir, amparando-te em patologias emocionais, quando tens a mim, como amparo
maior?
Digo-te:
- Chega!!!!!
Esta será
tua palavra mágica e tua mente será tua vontade voluntária. Com ambos,
reverterás a condução de teus próximos instantes, cobrindo-te de minha luz que
insistes em não receber sobre tua vida.
Doravante,
quando perceberes a aproximação da simbiótica postura que chamas de cansaço
existencial, estresse ou depressão, lembraras da palavra mágica e expulsarás de
ti, esse vício que contamina tudo a tua volta, tirando o viço e o brilho de tua
existência.
Chega disso,
chega daquilo e de tudo o mais que ouves, falas, aceitas ou que impões a ti e
aos demais, através deste comportamento aparentemente normal, mas que só te tem
trazido, preocupações, desatinos e dor.
Chega de
manteres os teus olhares direcionados para o amanhã, esquecendo-te que as ações
estruturantes, precisam ser articuladas no hoje, sem que teus instantes
presentes sejam danificados e que tenhas prejuízos quanto a qualidade de cada
um deles.
Chega de
provocares tantos danos a ti mesmo, chega de transformares teus dias em
capítulos de tragédias continuadas, chega de chorares sobre si mesmo, chega de
buscares dores com as quais, foges para não teres de conviver com tua própria
natureza, que, afinal, é perfeita e que te foi, amorosamente, ofertada por mim.
Chega de
enfiares a cabeça no buraco de teu medo de existires e adapta-te aos novos
tempos que surgem a cada amanhecer, dando a ti, todas as possibilidades de
renovação.
Ciladas,
dificuldades, lutas constantes, sempre existirão, mas é preciso que digas chega
à tua preguiça sistêmica, que te leva a copiar os fracos de espírito que não
conseguem enxergar que sou o pai e tu, o filho, e que juntos somos poderosos e indestrutíveis.
Portanto,
chega de te fechares para a vida que incansavelmente se expressa, na tentativa
de chamar-te a atenção, através dos amanheceres que ignoras, dos por dos sois
que nunca tens tempo para admirar, dos sorrisos francos que te são direcionados
e que por orgulho e preconceito em sua maioria desconsideras, dos aromas que te
cercam e que já não consegues distinguir e das cores vibrantes que bem poderias
te apropriar, mas que cego pela constante lamentação, és incapaz de enxergar.
Chega de
impedir que as benditas energias da vida te sirvam e te inspirem no tudo que verdadeiramente,
precisas.
Então,
compreendas, medo para quê?
Chega, por
que afinal, tens a mim, a vida, portanto, trace o teu caminho usando as
ferramentas que estão ao teu alcance e que insistes em não utilizar.
Que nesta
quarta-feira, o Deus que neste instantes fala contigo, tenha sido convincente para
que repasses esta mensagem à outros que como tu, muitas vezes, opta pelas
trevas em meio a Luz.
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