quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

CONVERSANDO COM DEUS


Receias pela morte? Receias as doenças? Receias as perdas materiais? Receias a perda amorosa que te rodeia?  Receias, afinal, o quê?
Por que sofres, acreditando que serás punido, justo por mim que te criei, dando-te vida e poder?
Por que ficas pelos cantos, ora reclamando, ora se lamentando, sem jamais seres capaz de enxergar tua própria grandeza e fazer dela tua vara mágica de realizações?
Fico a observar-te em tua insistente perda de tempo, sofro por ti, por que sei o quanto podes ser amoroso contigo mesmo, todavia, a teimosia que permites que te acompanhe, impede que enxergues com a clareza de uma mente limpa, conduzindo-te vez por hora, ao desatino da insensatez de lamentares, temeres ao invés de lutares.
Dei-te a vida para que tivesses espaço infinito para expressares as tuas afinidades, dei-te uma mente para que pudesses avaliar teus desejos e necessidades.
Por que, não fazes o devido uso de tais poderes, preferindo a lamúria de chorar ao invés de sorrir, amparando-te em patologias emocionais, quando tens a mim, como amparo maior?
Digo-te:
- Chega!!!!!
Esta será tua palavra mágica e tua mente será tua vontade voluntária. Com ambos, reverterás a condução de teus próximos instantes, cobrindo-te de minha luz que insistes em não receber sobre tua vida.
Doravante, quando perceberes a aproximação da simbiótica postura que chamas de cansaço existencial, estresse ou depressão, lembraras da palavra mágica e expulsarás de ti, esse vício que contamina tudo a tua volta, tirando o viço e o brilho de tua existência.
Chega disso, chega daquilo e de tudo o mais que ouves, falas, aceitas ou que impões a ti e aos demais, através deste comportamento aparentemente normal, mas que só te tem trazido, preocupações, desatinos e dor.
Chega de manteres os teus olhares direcionados para o amanhã, esquecendo-te que as ações estruturantes, precisam ser articuladas no hoje, sem que teus instantes presentes sejam danificados e que tenhas prejuízos quanto a qualidade de cada um deles.
Chega de provocares tantos danos a ti mesmo, chega de transformares teus dias em capítulos de tragédias continuadas, chega de chorares sobre si mesmo, chega de buscares dores com as quais, foges para não teres de conviver com tua própria natureza, que, afinal, é perfeita e que te foi, amorosamente, ofertada por mim.
Chega de enfiares a cabeça no buraco de teu medo de existires e adapta-te aos novos tempos que surgem a cada amanhecer, dando a ti, todas as possibilidades de renovação.
Ciladas, dificuldades, lutas constantes, sempre existirão, mas é preciso que digas chega à tua preguiça sistêmica, que te leva a copiar os fracos de espírito que não conseguem enxergar que sou o pai e tu, o filho, e que juntos somos poderosos e indestrutíveis.
Portanto, chega de te fechares para a vida que incansavelmente se expressa, na tentativa de chamar-te a atenção, através dos amanheceres que ignoras, dos por dos sois que nunca tens tempo para admirar, dos sorrisos francos que te são direcionados e que por orgulho e preconceito em sua maioria desconsideras, dos aromas que te cercam e que já não consegues distinguir e das cores vibrantes que bem poderias te apropriar, mas que cego pela constante lamentação, és incapaz de enxergar.
Chega de impedir que as benditas energias da vida te sirvam e te inspirem no tudo que verdadeiramente, precisas.
Então, compreendas, medo para quê?
Chega, por que afinal, tens a mim, a vida, portanto, trace o teu caminho usando as ferramentas que estão ao teu alcance e que insistes em não utilizar.
Que nesta quarta-feira, o Deus que neste instantes fala contigo, tenha sido convincente para que repasses esta mensagem à outros que como tu, muitas vezes, opta pelas trevas em meio a Luz.



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