Este é um
substantivo feminino que é a qualidade de generoso, que por si só, representa
uma ação generosa.
Esta ação
generosa pode ser aplicada a qualquer instante, em relação a qualquer coisa,
principalmente, pode e deve começar a ser exercido através de si mesmo, o que
facilitará o seu exercício com o tudo mais, pois o ser generoso, sabedor dos
benefícios destas ações, continuamente a exercerá, fazendo de seus atos
cotidianos, generosas demonstrações de grandeza pessoal que certamente primeiro
o beneficiará, pois não existe nada mais gratificante do que estarmos
tranquilos em nossos relacionamentos com o tudo mais que se encontra inserido
em nosso universo pessoal.
Ser uma
criatura humana generosa, não significa estar resolvendo os problemas de
qualquer ordem dos demais e muito menos na característica de um bobalhão,
idiotizado que se expõe às indignidades alheias, mas basicamente é a criatura
que se vê por todo o tempo incapaz de ser grosseiro em não permitir que os
demais exerçam suas escolhas, expondo-as muitas vezes de forma aparentemente
afrontosa, exatamente por serem desconexas à lógica de nosso próprio entendimento
em relação a qualquer assunto.
Toda discordância
abre espaço para a ampliação de conhecimentos, pois apresenta visões
diferenciadas, promovendo os debates, fazendo surgir novos caminhos evolutivos
em relação a qualquer assunto que possa se enquadrar nos interesses humanos.
Portanto, ao
ler e, é claro, analisar generosamente todas as citações e os comentários que
se seguem, buscando tão somente um maior entendimento dos relacionamentos on-line,
percebo a forma pouco generosa em que são colocadas muitas destas, numa abusiva
demonstração de negação explícita à generosidade para com o outro, acobertada,
justo pelo anonimato ou pela simples distância física, onde o não existindo o
olho no olho, tudo passa a ser permitido.
Reparem que
as postagens aparentemente inocentes de estereótipos que levam ao horror ou aos
risos de gozação, reforçam um enorme e assustador caminho que, por toda a
história da humanidade, fez nascer e se estabelecer os preconceitos, e isto,
queiramos ou não admitir, representa uma total falta de generosidade consigo,
por não conseguir levar aos demais algo que não represente sua própria e
distorcida capacidade de enxergar além do que determina a si próprio como o
feio da vida e, depois, pela necessidade de afrontar os demais com suas más
escolhas.
Hoje, pude
observar a imensa falta de generosidade que um
integrante de nossa página em comum do face book demonstrou em relação a
uma simples pergunta que um notório doce amigo, na singeleza de seu ser, dirigiu
a ele.
Que pena,
pensei no instante que li. Quanto desperdício, quanta falta de generosidade.
E aí, como
de hábito, registrei e pensei no quanto ainda somos incapazes de respeitar os
nossos semelhantes e no quanto de inimagináveis quilômetros teremos que
percorrer neste caminho evolutivo.
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