quinta-feira, 25 de outubro de 2012

OS Porquês que nos assolam...


 
É preciso que estejamos sempre preparados para o discernimento, que afinal, deveria fazer parte de nossa própria naturalidade de ser e de pensar a respeito de qualquer coisa. No entanto, agimos no nosso dia a dia baseados única e exclusivamente através dos reflexos condicionados de posturas adaptadas as nossas mais básicas necessidades, refazendo periodicamente a moldagem de acordo com as mudanças sistêmicas, o que vem ocorrendo muito amiúde nos últimos 50 anos, não nos dando espaço para qualquer reflexão e tornando-nos meros repetidores, inclusive nas posturas mentais que quando extrapolam em suas costumeiras formas doentias, são imediatamente enquadradas como patologias psicológicas, onde muitas são as possíveis causas apresentadas, mas que dificilmente são acompanhadas de meios eficazes de cura, deixando a todos nós, meros mortais, nas mãos dos laboratórios e de suas maravilhosas fórmulas que se não curam, e é certo que não, pelo menos nos condiciona a conviver com as nossas esquisitices de forma mais adequada às necessidades do sistema.

Agora, se estamos felizes, satisfeitos, ou pelo menos com a sensação de paz, isto é o que menos importa. Buscar entender, o porquê de estarmos sofrendo, menos ainda, pois, afinal, o tempo urge e não há intervalo suficiente para que fiquemos esmiuçando os porrrrrrrrrr  qqqqqqqqqqqquês que nos assombram.
Enquanto isso não acontece e pelo visto em se tratando da maioria de nós, jamais acontecerá justo por falta de tempo, mesmo que não façamos absolutamente nada de útil com esse tão envolvedor tempo, e aí, seguimos  nossas vidinhas de merda, sem apreciar  a vida que comemoramos possuir a cada ano, sem sentir o sol ardente, que abusado e sem moral, nos invade o corpo, buscando a alma, em uma persistência atrevida, na busca desesperada de nos fazer compreender que estamos vivos e somos tudo.

Vivos e tudo para a vida na qual estamos inseridos e que generosa nos aquece e nos brinda a cada segundo, mas nós, criaturinhas pensantes e idiotas, sequer nos damos conta, perdidos que nos encontramos, por todo o tempo, querendo vencer o tempo, aquele tempo que nunca encontramos, nunca tivemos, mas que forte e poderoso, nos fragilizou, fazendo de nós seus escravos, seus infelizes perseguidores.
Bem...
Achei tempo e pensei sobre isso. Que tal, você arranjar uma fagulha de tempo e também pensar sobre isso.
Pois, no que pensei, encontrei inspiração e abandonei o Lexotam, voltei então, a dormir, voltei a sorrir, voltei a sentir o sol e, finalmente, voltei a viver.
Desejo a você que me lê neste instante, um dia com muita invasão deste sol abusado e ardente, neste tudo que você representa, fazendo aflorar os porquês, permitindo-lhe  avalia-los  sem qualquer medo de vir a ser feliz.

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