Não há
compreensão sequer da imensa necessidade em partilharem o mesmo espaço sem que
haja uma noção de limites, ficando o homem por todo o tempo, duelando e crendo
ser capaz de domar o universo, como se dele fosse ou representasse um poder
maior.
Aparentemente,
este poder existe e se constitui em obras e projetos monumentais, cujas consequências
desastrosas aparecem em forma de movimentos que o humano chama de fenômenos
naturais, mas que poderiam também ser chamados de movimentos sísmicos do globo
terrestre em uma nova e constante adaptabilidade.
E se o
universo, não é capaz de suportar sem reações os constantes e irresponsáveis
ataques, por que então, crer-se em uma infinita capacidade de superação emocional
entre os seres humanos, que, afinal, encontram-se absolutamente fechados em si
mesmos, produzindo quase nada em energias vibratórias que seriam capazes de
extrair do cosmos as forças nutricionais necessárias para um fortalecimento
mais abrangente e regenerador, tal qual, acontece com todo o restante
universal, que se não se regenera, pelo menos se transforma, sem permitir que a
vida se extinga.
E no meu
fechar de olhos para a criatura arrogante e preguiçosa que reconheço ser, penso
vez por outra neste meu potencial desperdiçado e na vida que ainda sinto
existir em mim...
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