Quando ainda jovem, comecei a perceber que algo estranho acontecia comigo, pois por quase todo o tempo eu permanecia cercada de companheiros aparentemente imaginários, não me era possível prever que tantas décadas depois, ao invés de estar confusa e talvez meio louca, eu estaria tendo a oportunidade de levar todo o conhecimento que me foi ofertado à outros.
Que maravilha!
Como é gratificante ter o que oferecer e estar disposta a receber tantas vibrações amorosas.
Como é reconfortante ser porta voz de ensinamentos universais tão esclarecedores.
Até a pouco tempo atrás, perguntava-me o que havia feito de bom para merecer tamanha honraria.
Hoje já não questiono-me, apenas aceito, agradecida aos meus parceiros energéticos pela felicidade de, enquanto Regina, poder interagir com eles nesta jornada de luz e aprendizado.
Ontem, foi-me dada a oportunidade de mais uma vez estar em meio a pessoas que frequentam locais de oração onde verdadeiramente estão buscando um caminho mais suave para percorrerem sua vidas e, no domingo, pude também mais uma vez estar com jovens e adultos.
O mais inusitado destes encontros, a luz do entendimento de algumas criaturas que me acompanharam nestas duas visitas onde tive a oportunidade de falar sobre ética ,foi justo o fato dessas pessoas que me ouviram pertencerem a religiões distintas, evangélicas e espíritas.
E aí, em dado momento, fui questionada a respeito e tudo quanto pude pensar para responder foi que o equilíbrio pessoal, o respeito à vida e o amor ao tudo do todo que o meu mestre e inspirador, JESUS, ofereceu à humanidade, não tinha e não tem endereço fixo e tão pouco placa identificatória que não tenha sido a sua vontade voluntária em oferecer a si e aos demais, os entendimentos harmoniosos de vida e liberdade que ele foi descobrindo à cada passada de sua explendorosa existência terrena.
Jesus, jamais foi um separatista e tão pouco se colocou em qualquer posição determinantemente exclusivista, ao contrário, ele era do mundo, despojado e dependente tão somente da sua certeza absoluta de que a vida é um ciclo ininterrupto de vida, onde somos o que aparentamos e aparentamos o que somos.
Portanto, por não me pertencer tamanha luz de esclarecimentos, faço de mim tão somente uma ponte, por onde trafegam meus inestimáveis amigos universais com suas inteligências vibratórias, com um único intuito, que é justo semear com amor o meu próprio caminho de experiências vivenciais, agradecendo a cada instante estar aprendendo a compreender minhas próprias falhas e enxergando a cada milionésimo de segundo todas as maravilhas que me são oferecidas, como por exemplo:
- A minúscula, solitária e linda rosa de cor rosa e não menos perfumada que bravamente despontou como um botão de vida em meio a tantas chuvas ontem, logo bem cedinho, em meu jardim, só para encantar os meus olhos e perfumar ainda mais o meu dia que estava apenas começando.
E isto, não é motivo para se sentir feliz?
Poesia, filosofia, coisa de quem pouco tem para fazer?
Creio que não.
Apenas e tão somente sou alguem que permanece atenta aos brindes e prendas que a vida em todas as suas infinitas expressabilidades pode proporcionar de forma silenciosa e completa.
Bom ia à todos.
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Boa Tarde Regina. Terminei o almoço, estando na mesa à espera da minha família que ainda não chegou. Abri o meu blog procurando a sua palestra sobre ética, encontrando no seu texto que Jesus não era separatista e exclusivista, apenas era do mundo. Preso esta liberdade de ir e vir, falar, sentir se colocar aprendendo com a vida. Ser universal, comungar com tudo e todos. Maravilha encontrar pessoas que reforçam a minha crença. Um botão de rosa cor de rosa para você. Abraços
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