Meu dia começou apreciando uma chuvinha leve que refrescava o jardim e trazia suavemente deliciosas brisas que deixei displicentemente que arrepiassem o meu corpo ainda quente da preciosa cama, onde até a pouco, dormia placidamente.
Delícia, meu Deus!
Lá fora, a chuvinha se dissipou, mas, deixou aquele gostinho de quero mais, já que a grama molhada, despudoradamente, deixava exalar o frescor da terra úmida, na qual, se abrigava, inebriando-me e reforçando a grandeza da vida que apaixonada, reside em mim.
Penso então, que ser feliz só é possível se estivermos dispostos a fazer cotidianamente parceria com os pequenos detalhes, comuns e desapercebidos pela maioria, mas que para o apaixonado, é como fazer um prazeroso amor com a vida, num ato vicioso de pura renovação de propósitos existenciais.
Hoje, darei uma palestra cujo tema é o amor, mar no qual, navego sem jamais me cansar, mesmo quando, deparo-me com ondas volumosas e turbulentas, já que são nestas ocasiões difíceis, que exercito a musculatura de minha resiliência, afinal, nada pode ser mais forte e importante que o mar, no qual, navego...
Amor e vida não devem se desassociarem e quando, isto ocorre, morre-se um pouco também...
**Mateus 22- 37/39
“E Jesus disse-lhe: Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu pensamento.
38 Este é o primeiro e grande mandamento.
39 E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo”.
*Próximo é tudo quanto, possa refletir “DEUS*
Regina Carvalho- 23.10.2024 Itaparica
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