domingo, 8 de maio de 2022

TELHADO DE VIDRO

Pois é, amanheci pensando que no meu telhado de vidro ou não, quem primeiro joga a pedra, sou eu, justo para não sentir medo de pessoas astutas e pouco escrupulosas, virem a utilizarem-se de situações absolutamente simples, transformando-as em caos moral ou moeda de troca.


Da mesma forma que ao decidir não mais tingir os meus cabelos, estaria assinando a minha condição de idosa e não de inútil e burra.

Também quando, a duzentos anos compreendi o que significava ser uma cidadã, percebi o quanto seria retaliada no papel de um agente social sem vínculos públicos.

Na condição da MINHA IDADE que jamais camuflei, tenho imensa dificuldade e também nunca escondi a minha incompetência em lidar com esses aspectos tecnológicos, portanto, não sei fazer PRINT, mas sei assumir os meus erros e reconhecer toda as artimanhas que podem ser feitas, ainda mais num mundo e num país, onde o esperto sempre leva a melhor.

Portanto, a ingenuidade pode até me rondar, mas a sensibilidade é sempre mais forte.

A pedra que pode ser jogada em meu telhado foi exatamente eu, ter perguntado pelo Zap a um parceiro político e eleito se haveria a possibilidade de a gestão alugar a minha casa, isso a meses atrás e o mesmo ter PRINTADO, para ter uma pedra na manga para uma futura necessidade.

O referido senhor não alugou minha casa, mas indicou-me um inquilino e por esta gentileza que nada custou aos cofres públicos, serei sempre grata.

Na gestão do senhor Raimundo da Hora, aluguei minha casa para a secretaria de saúde, o que me foi muito útil e creio que para a gestão também, assim como, jamais deixei de fazer minhas críticas, afinal, ele havia alugado minha casa, não a minha visão de pessoa e profissional, quando necessárias e receber do mesmo, respeito.

Minhas postagens, jamais adentrarão na vida particular de quem quer que seja, assim como em qualquer aspecto que não esteja intrinsicamente ligada as atuações de interesse público, já que minha intenção não é em me beneficiar com qualquer benécia que envolva silêncio cumplice, aplausos irresponsáveis ou CHANTAGEM.

Resumindo o que para mim é quase impossível, pois reconheço que sou prolixa, pois aprendi desde muito cedo que em “rio que tem piranha, jacaré nada de costas”, afinal, meus textos enfadonhos não se referem às pessoas e sim a fatos e aí, podem ser printados, fotografados, gravados e tudo mais que a realidade explicita pode mostrar.

Não invento, apenas mostro e argumento.

Portanto, não há nada além da maldade humana, quando minhas postagens são ridicularizadas, quando deveriam ser esclarecidas.

E quem aplaude, graças a Deus, são só pobres mortais que se submetem a serem bobos de uma corte que esfola a miséria humana.

O ridículo é que o incauto, sequer percebe que contra-ataca utilizando-se de preconceitos, por falta de total dignidade em se colocar como servidor público que deve acima de tudo, manter postura esclarecendo seus atos, sem ofensas ou ameaças.

Uma gestão não é um circo, uma população carente, não pode ser plateia e particularmente, não sou artista de picadeiro ou de qualquer outro palco.

Deixarei qualquer político quieto, desde quando ele não esqueça que foi eleito e ainda recebe salários e salamaleques para servir acima de tudo o seu povo.

Afinal, o erário é público, não é privado.

Um feliz domingo das MÃES!

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