segunda-feira, 9 de maio de 2022

SOU A MESMA...

Meu discurso em favor de uma ética pública sempre foi o mesmo, portanto, não posso compreender porque somente agora, causa tanta comoção e consequentes agressões...

Eu não mudei os meus propósitos e muito menos, comprei briga com ninguém, apenas mantive-me fiel ao que acredito que possa ser uma reforma comportamental pública que ampliará o campo de progresso real para a cidade.


Afinal, em que pode uma cidade progredir se seu povo não estiver minimamente sendo  respeitado em seus básicos direitos?

A diferença é que sempre caminhei sozinha com meus escritos e minhas falas através do meu tabloide, da rádio Tupinambá e depois, pelas redes sociais, lamentando não ter ninguém que colocasse em pratica as ações fiscalizadoras que seriam fundamentais pra que se freassem as iniciativas que esbarravam e feriam sempre os direitos da grande maioria, geralmente carente da população.

Pois é... A perseverança é irmã da fé e por não ter desistido de tentar, o bondoso Deus, resolveu que era chegada a hora das reformas necessárias, enviando outras vozes, outras escritas, outros apoios.

Não há milagres, apenas ações que se coadunam com a ética pública que precisa senão acabar com os vícios dos comandos administrativos públicos, pelo menos que os modere a patamares que não impeçam que os direitos humanos, cheguem de forma mais contínuas e eficientes a quem de direito paga por eles.

O cidadão não quer esmola, pois esta, o aprisiona, tirando dele o seu  direito a uma real liberdade, mas a aceita por pura sobrevivência, mantendo-o por todo o tempo como um dependente, transformando-o num molambo existencial.

Confundir luta democrática com batalhas de poder é tudo que nos acostumamos, dominados geralmente pela ignorância que nos caracteriza como um povo escravizado por meia dúzia que conseguiram subir alguns degraus na pirâmide social, brutalizados pela fome desmedida de poder e gloria.

E aí, combate-se os preconceitos com mais e mais preconceitos e é possível, constatar-se os absurdos que se apresentam a cada instante, circulando nas órbitas de qualquer poderzinho das trevas nos mais remotos lugares de nosso país, onde a fome e a miséria humana, fazem rir à satanás.

Portanto, sou a mesma que conheci de perto a força do autoritarismo e da maldade humana, mas que, jamais curvei-me, pagando o preço a mim imposto por acreditar que é possível administra-se uma cidade e a própria vida, sem que para isso, tenha-se que sacrificar princípios pessoais ou de um  povo, mantendo-o como um infeliz vampiro humano sugando aonde houver o cheiro de sangue que o alimente ou molas propulsoras da ganância de alguns.

É preciso que se entenda que ao povo nada acrescenta as preferências gastronômicas e sexuais de seus administradores e lideres de qualquer esfera de poder e sim, seu discernimento na própria postura respeitosa que seu cargo exige e na aplicação correta do erário público.

Crime hediondo é manter-se milhares de pessoas morrendo a mingua de seus direitos, pois, a cada instante, assassinam-se pessoas nos hospitais e postos de saúde mal aparelhados e com profissionais sem qualificações, nas escolas de fachada, onde não se aperfeiçoa o sentido do saber como caminho único para a real liberdade de escolhas, nas ruas e becos, pela sujeira que prolifera doenças e baixa estima, assim como pelos deboches das ostentações e exemplos sórdidos que estimulam as violências de todos os níveis.

Eu sou a mesma, o que mudou e muda sempre são os atores de um espetáculo que a cada dia se apresenta mais mambembe e mais deprimente.

Todavia eu também compreendo que é mais fácil atacar-se o inimigo presente e largamente conhecido e ainda mais se como afirmam são idosos, que a todo aquele em cujas costas, reside uma sombra desconhecida, um ponto de interrogação.

Quem está por trás deste surpreendente e inédito comportamento?

O que vem provar que além de insensatos gananciosos, também são molambentos covardes, travestidos da pseud. elegância do falso ouro dos reais tolos.

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