Os anos
passam e, se não nos atermos a eles, serão como brisas leves ou ventos fortes
que o presente jamais será capaz de reproduzir.
E passam tão
rapidamente que, em dado momento, ficamos a nos perguntar se fomos nós mesmos
que os vivemos, pois mais nos parecem histórias, algo bem próximo à uma ficção.
Se forçarmos
as lembranças, traremos à luz da razão pequenos breves instantâneos, sejam de
gratas alegrias ou de dolorosos sofrimentos, ficando todos os entornos supridos
pela mente selecionadora.
E aí,
pensando nisto, lembro dos muitos tempos dedicados e energias empregadas nos
insistentes “todavia e porém”, sempre presentes em meus tempos e escolhas, levando-me,
“contudo”, a reconhecer que se não os tivesse utilizado, talvez hoje,
precisamente neste instante, não estaria assim tão sagazmente abastecida para
reconhecer que os “entretantos” levaram-me à benditas conclusões, fatos
esquecidos, mas que esculpiram a pessoa em que me transformei.
Se foi certo
ou se foi errado, sinceramente não sei, tudo, no “entanto”, que posso afirmar é
que foram grandes chances que não deixei passar batido e que me ajudaram bastante
em todo o meu aprendizado.
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