Acabo de
acordar e, em minha cabeça, já posso ler com nitidez: “Viver é perseverar”.
Recorro ao
Aurélio na busca de encontrar uma extensão maior desta afirmativa mental e,
percebo então, que perseverar é bem mais que insistir em algo ou alguém, pois
perseverar é permanecer firme num constante querer, sem mudar de intento.
Nascemos com
o natural talento para vivenciar as nuances das convivências cotidianas,
todavia, nem todos nós desenvolvemos a bendita vocação para vivencia-la,
bastando existir e, a partir daí, se lançar numa aparente coragem de
enfrentamento.
E é justo
esta vocação que torna o nosso natural talento em viver, num contexto
existencial justificável, se, afinal, precisarmos de uma finalidade que
justifique a nossa existência.
Particularmente,
desde a minha infância, através da natural observação aos demais e,
principalmente, da minha sempre curiosidade em relação a natureza, fui
percebendo os enormes sacrifícios que os mesmos desenvolviam em suas jornadas
individuais na busca constante de seus objetivos.
E é justo
essa devoção que nos leva às conquistas particulares diárias, não
necessariamente brilhantes aos olhos alheios, mas absolutamente compensatórios
à alma de cada um de nós, que com nossas particularidades, optamos pelo
aperfeiçoamento de nossas vocações, nos tornando assim, virtuosos em nossas existências,
preservando com o afinco de nossa perseverança, tudo quanto nos propomos a
edificar.
Pense nisto,
antes de desistir seja lá do que for, pois, talvez, esteja faltando vocação na
sua empreitada.
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