quarta-feira, 30 de setembro de 2015

AGRADECENDO


Flui o vento forte sobre os telhados, balançando as copas das árvores, farfalhando apressadamente as folhas dos coqueiros.
Olho através da janela de minha alma, buscando o frescor deste vento agitado e, ao senti-lo, recebo dele um toque envolvente de um amante apaixonado e, então, percebo alegre que acabo de ser beijada pela vida, que voluntariosa, ama-me à sua maneira e eu, sempre pronta, a reconheço e, então, agradeço.
Penso então que Intenções, ações e vibrações são os aliados únicos e poderosos o suficiente para determinarem não só autonomia que nos garante a liberdade, mas a bendita sensação de segurança e pertencimento como pessoa humana, no convívio com os demais. Na realidade, são como guias, bons mestres nas nossas jornadas existenciais.
Nesta breve reflexão, constato as conquistas obtidas em linha longa caminhada de vida, que foram se somando e tornando-me uma criatura muito grata a Deus pelas pérolas de pessoas que me aguardaram sempre em cada etapa, principalmente, nas mais difíceis.
E aí, mais uma vez curvo-me para agradecer ao querido Dr. Jorge Lima e sua esposa Solange, Diretores do Hospital Regional de Santo Antônio de Jesus, pela atenção e carinho que atenderam as minhas demandas, facilitando-me enormemente inúmeros procedimentos, geralmente desgastantes em todos os sentidos.
Afinal, no meu momento de angústia, seus benditos acolhimentos reafirmaram minha certeza de que a vida é bonita, é bonita e é bonita...


sábado, 19 de setembro de 2015

LIBERDADE DE EXPRESSÃO


 Segundo Aurélio, significa:

Liberdade
Substantivo feminino.
1.Faculdade de cada um se decidir ou agir segundo a própria determinação.
2.Estado ou condição de homem livre.
3.Confiança, intimidade (às vezes abusiva).
















Expressão

Substantivo feminino.
1.Ato de exprimir(-se).
2.Enunciação do pensamento por gestos ou palavras escritas ou faladas; verbo.
3.Dito, frase.
4.Representação; manifestação.

O que as pessoas não entendem ou preferem desconsiderar é que, esta atribuição que o homem crê que conquistou para si mesmo, também se estende ao outro, ou seja:
- Quem fala o que quer, precisa ouvir às vezes o que não quer.
Afinal, toda ação tem uma reação, que também muitas vezes é contraditória aos interesses de quem praticou a ação.
Não se trata de dente por dente, olho por olho, apenas uma dinâmica bem típica das relações de todo e qualquer ser vivo.
O problema é que por sermos dotados de raciocínio, que nem sempre é legitimamente lógico, cremos arrogantemente, que somos os mandatários deste atributo, acreditando que o inventamos como tantos outros e, então, desconsideramos a natureza que nos cerca e que, por todo o tempo, nos mostra esse dar e receber com clareza impressionante.
Bem, como sou uma observadora inveterada desta sempre mestra natureza, desejo como ação imediata à você que me lê, uma noite de sábado de absoluta paz, esperando que como reação, desejem o mesmo à mim.!!!!!





sexta-feira, 18 de setembro de 2015

OS VÍCIOS DE TODOS NÓS


Há algum tempo, venho exercitando o desapego em comentar de imediato os fatos que ocorrem à minha volta. Às vezes, dou uma derrapada e, pronto, lá estou, talvez não escrevendo, mas falando na Rádio.
E aí, penso com os meus botões que corrigir um vício de nossa personalidade, vício que exercitamos por quase toda uma vida, induzidos pela própria profissão, não é nada fácil, exigindo dedicação e vigilância.
Profissão?
Bem, fui buscar no Aurélio, saber se ainda persiste a mesma significação, afinal, com tantas mudanças de valores e conceitos...
Enfim, segundo ele, profissão é:
“Ato ou efeito de professar.
2. Atividade ou ocupação especializada, da qual se podem tirar os meios de subsistência; ofício, mister.”
Respiro fundo e procuro no Google, para ver se algo mudou através das redes sociais, e:
“É a capacitação de individuo especializado para exercer um trabalho ou atividade na sociedade.”
Hu lá lá!  Que maravilha, muda-se algo a cada instante, mas ainda não conseguiram mudar o ato de profissionalizar.
Pois é, todavia, com a globalização, os cursinhos online e a crença adquirida nas redes sociais de que estamos vivendo a ERA DA LIBERDADE DE DIREITOS, damo-nos ao privilégio de nos intitular, graduando-nos sem qualquer cerimônia e, a partir daí, sofismando sobre isto ou aquilo, numa “autoridade” amparada no oportunismo do se eu quero, eu posso.
E saiam da frente, pois como um trator desgovernado, atropelo e posso até matar, por que, afinal, sou um profissional, talvez de nada, mas e daí?
Diz que eu não sou...
Rapaz... Que esculhambação é esta?
Vejam, não resisti e vencida pelo vício da profissão, cá estou novamente, fazendo ilações sobre algo que preservei minha vida inteira que é justo a associação da profissão com a ética e o respeito.
Bom dia e que esta sexta-feira seja de absoluta paz para todos que ainda acreditam que é possível não se esculhambar com profissões nobres que dignificam o ser humano.


quarta-feira, 16 de setembro de 2015

Buscando forças


Debruçada sobre o peitoril da janela da sala, observo a chuva que, intermitente, refresca o jardim e a mim, afinal o calor dos últimos dias foi, simplesmente, abrasador.
E pensar que nem sequer a primavera chegou, levando-me a imaginar, como será no alto verão.
Fecho os olhos e posso ouvir os ruídos diversos que a chuva provoca ao chocar-se ou, apenas, deslizar por sobre as plantas, flores e gramado, associando-se aos de alguns pássaros agitados que se esguelham por entre as folhagens, saindo de nossa visão, mas permanecendo de forma expressiva, especialmente, os sabiás, que distingo perfeitamente.
Os cães silenciaram, como se assim como eu, quisessem sentir profundamente este momento aparentemente comum, porém, repleto de mensagens subjetivas e vibrações que, somente os bichos e gente esquisita como euzinha, se permitem perceber.
Que coisa, hein!!!!!
Abro os olhos, por que sinto que algo mudou de repente, e junto com um leve arrepio, sinto vontade de escrever, registrar mais este momento da vida, onde fui pela milionésima vez, despertada para um momento simples que, de tão belo, se torna magnificamente único e, portanto, especial.
E todo o cansaço dos muitos estudos, que me fez parar minhas atividades e ir até a janela apreciar a chuva, num estalar de dedos desapareceu, dando lugar a um sorriso maroto, um respirar profundo, num agradecimento à vida.

Que nesta quarta-feira, o imperceptível do cotidiano se torne a sua fantástica realidade, oferecendo a magia da percepção de estar vivo, existindo, podendo apenas sentir, inclusive, o bendito cansaço.

sábado, 12 de setembro de 2015

SIMPLES ASSIM lll


Melhor idade uma ova, isto é o politicamente correto para disfarçar o imenso preconceito que se tem com a velhice.
Tipo de refrão social que induz a acreditar-se que, verdadeiramente, existe maiores respeitos com as pessoas idosas, que no mínimo, armazenam uma quantidade expressiva de bagagem vivencial.
Na realidade o que se pode constatar é um abandono generalizado em todas as áreas funcionais de amparo e uma hipocrisia patológica no convívio social.
Mas nem tudo está perdido para os senhores(as) da melhor idade, afinal, resta a vontade sábia, adquirida após anos de observações e que, permite não ter que tolerar o intolerável, podendo polidamente sair andando, deixando para trás, os jovens idiotas, mal educados sistêmicos, falidos emocionais ou os intelectuais das revistas “Seleção” que, se transformam em profissionais do oportunismo e que mais que aporrinhar o saco dos da melhor idade, nada acrescentam em seus históricos de parasitas sociais.
Já se está velho, despedindo-se desta vida, simplesmente maravilhosa e ainda ter que aturar os espertinhos de plantão, metidos a sabidos?
Assim seria demais...
Afinal, alguma real vantagem tem que existir na plenitude da velhice, não é mesmo?
Quem quiser que se aborreça, pois eu só quero ser feliz!!!!!!
Estou na idade certa de não perder um só minuto, deste espetáculo perfeito que é a vida e que emocionada, percebo a cada instante, que ainda pulsa em mim.



SIMPLES ASSIM lV


Hoje amanheci inspirada, escrevi sobre a melhor idade e, agora, penso no polimento que se deve ter nos ambientes sociais e que nem todas as pessoas são capazes de compreender sua grandeza e preferem a grosseria de não responder a um simples ou caloroso cumprimento, demonstrando assim, sua profunda incapacidade de ser bem mais que as dificuldades que o cotidiano apresenta, através das diversidades que o compõem.
Ai, ai, ai, meu Deus!!!! Quanto desperdício...
As pessoas de um modo geral, cuidam do corpo, dos patrimônios materiais, da conquista de seus ideais e se esquecem de cuidar de suas emanações energéticas que são responsáveis pela maioria de suas vitórias.
Responder a um cumprimento, antes de ser uma obrigação social ou uma hipocrisia se preferirem, é uma demonstração de liberdade espiritual que estrutura nossa mente e nos torna pessoas mais acessíveis ao sucesso.
Que o diga se estou enganada, os políticos de carreira.
Afinal, é tão rotineiro vê-los sorrindo que, quando se estressam, esquecemos que são também humanos, e nos sentimos, então, no direito de julgá-los, como se fosse uma obrigação ferrenha ser chamado de ladrão e ainda sorrir, agradecendo
Esta minha escrita, não é uma nota de apoio a atitude do Presidente da Câmara de Itaparica, Nixon Ferreira Sacramento, mas ao cidadão que ocupa um cargo público, assim como aos demais edis que formam a atual Câmara de Vereadores, pela insistente agressão que recebem de alguns outros cidadãos que desconhecem os limites que existe nas críticas que se propõem a fazer.
Falo com conhecimento de quem já passou por situação semelhante e que reconheceu a inadequação das posturas e, educadamente, enviou à Câmara um ofício de desculpas, pois antes de me sentir no direito de agredir, impor ou revidar, preciso não esquecer que aquela é uma casa pública e que aqueles senhores lá se encontram por vontade popular e devemos ter por eles um mínimo de respeito, humano e profissional.
Precisamos mudar os rumos emocionais que conduziram até então o processo político de nossa cidade, se desejamos vê-la crescer, alijando os maus hábitos e construindo um ambiente onde o debate político seja possível, contribuindo assim com um grande serviço para o desenvolvimento do espírito crítico da população.
E longe de ser uma panaca, sou antes de tudo alguém que roga a Deus todos os dias, perdão pelos abusos, intolerâncias e ignorâncias minhas.






quarta-feira, 9 de setembro de 2015

DESFILE DEMOCRÁTICO DO 7 DE SETEMBRO


Somos um povo tão ignorante em relação a nossa história e, principalmente à nossa cidadania e espírito cívico que, desconhecemos que o dia da Independência de nosso país, vai muito além de um desfile militar, tanto que as escolas e agremiações, sempre participaram.
O sentido real de independência, antes de tudo é uma conquista dos brasileiros e, portanto, desde que respeitando a tradição de se entoar os hinos oficiais, todo e qualquer brasileiro, entidade religiosa ou não, tem o direito de expressar seus sentimentos de orgulho pela sua pátria.


SIMPLES ASSIM ll


Acabo de acordar e, em minha cabeça, já posso ler com nitidez: “Viver é perseverar”.
Recorro ao Aurélio na busca de encontrar uma extensão maior desta afirmativa mental e, percebo então, que perseverar é bem mais que insistir em algo ou alguém, pois perseverar é permanecer firme num constante querer, sem mudar de intento.
Nascemos com o natural talento para vivenciar as nuances das convivências cotidianas, todavia, nem todos nós desenvolvemos a bendita vocação para vivencia-la, bastando existir e, a partir daí, se lançar numa aparente coragem de enfrentamento.
E é justo esta vocação que torna o nosso natural talento em viver, num contexto existencial justificável, se, afinal, precisarmos de uma finalidade que justifique a nossa existência.
Particularmente, desde a minha infância, através da natural observação aos demais e, principalmente, da minha sempre curiosidade em relação a natureza, fui percebendo os enormes sacrifícios que os mesmos desenvolviam em suas jornadas individuais na busca constante de seus objetivos.
E é justo essa devoção que nos leva às conquistas particulares diárias, não necessariamente brilhantes aos olhos alheios, mas absolutamente compensatórios à alma de cada um de nós, que com nossas particularidades, optamos pelo aperfeiçoamento de nossas vocações, nos tornando assim, virtuosos em nossas existências, preservando com o afinco de nossa perseverança, tudo quanto nos propomos a edificar.
Pense nisto, antes de desistir seja lá do que for, pois, talvez, esteja faltando vocação na sua empreitada.


sexta-feira, 4 de setembro de 2015

SIMPLES ASSIM


Nesta ainda madrugada, bisbilhotando o face, na compulsão gostosa de saber das novidades, e etc e tal, revejo a foto que meu querido amigo Roberto Fialho Ribeiro postou, assim como releio suas palavras de saudades e ao mesmo tempo de lamento, por talvez não ter dito tudo quanto seu pai merecia escutar.
Dizer, por exemplo, que o amava, comentar de sua elegância ou do quanto o admirava, sem qualquer receio em estar sendo inoportuno, meloso ou coisa que o valha.
Pensando em tudo isto, é claro que minha mente se volta imediatamente para os amores que se foram de meu convívio, percebendo, tal qual o meu amigo Roberto, que mesmo espontânea, brincalhona e naturalmente amorosa, eu poderia ter dito mais, abraçado mais, sentido mais estas criaturas, que representaram a minha estruturação de pessoa humana.
AH! O que eu não daria para abraçar molecamente o meu sogro Tião Couto, minha sogra Zizita, meu pai e minha mãe,  meus amigos, alguns como irmãos que foram companheiros fiéis de grande parte de minha jornada...
Todavia, o que eu lamento, profundamente, foi a minha incapacidade em encontrar um só caminho que pudesse ter rompido as barreiras da indiferença provocada pelos dez anos que levei para nascer e que me distanciou de forma indelével, fazendo com que eu não sentisse o carinho de meu único irmão, que poderia ter sido um grande e inseparável amigo.
Lamento jamais ter tido a oportunidade de dizer que ele era o meu ídolo e que eu queria ser exatamente como ele, criativo, inteligente, honrado e lindo.
Talvez, por esta razão, eu tenha tido o cuidado de não repetir o erro, e como sou exageradamente amorosa em tudo que faço, me compensei emocionalmente, não poupando carinhos, palavras, sorrisos, abraços, beijos, que dei e dou, de montão, que o diga o meu também Roberto, que até quando dorme é abusado por mim!
Na realidade, sempre somos capazes de expressar o nosso amor um pouco mais, basta que fiquemos atentos, para não deixarmos este sistema maluco, nos confundir ou nos atrasar no bendito exercício de dizer : Eu te amo.

Simples assim ...

quinta-feira, 3 de setembro de 2015

VAMOS QUE VAMOS




O dia está amanhecendo e posso escutar o galo a distância e todos os benditos sons de seu despertar.
Respiro fundo, tentando me acalmar, mas reconheço a ansiedade que desta vez, não é perniciosa, apenas o sinal da mente sobre o corpo para não me deixar esquecer de que, hoje é um dia especial, melhor que todos os demais que eu poderei vivenciar, porque, afinal, estarei realizando um sonho antigo de poder adentrar nas mentes de outras criaturas, levando com ternura, toda a gratidão que fui acumulando em mim ao longo da vida, pelo tudo de bom que fui agraciada.
Nada me faltou, tudo me foi oferecido e nem sempre consegui ter olhos límpidos para enxergar, mas ainda assim, esta vida generosa, insistia e logo, uma luz se fazia presente e, então, eu passava a enxergar com nitidez e um novo milagre acontecia em minha vida.
Amanheço agradecendo ao Deus que, há muito, reconheço que reside mim, pela alegria de ainda estar viva e realizando sonhos.
E se pareço piegas, peço que me perdoem, mas estou feliz demais para me preocupar com detalhes.
Para todas as pessoas que estão pertinho de mim ou aparentemente longe, torcendo por mim, com o apoio de suas vibrações, quero que saibam que só estou realizando este velho sonho, porque jamais desisti de tentar, assim como jamais deixei que as perdas, que foram muitas, fossem mais poderosas que a minha vontade voluntária de viver e ser feliz.
Vamos que vamos, pois o Ferry, não espera.

ESPLENDIDO GOZO

De onde surgiu o meu improviso, não sei precisar, mas, com certeza, sempre foi a minha mais autêntica realidade, custando-me em algumas ocas...