segunda-feira, 20 de outubro de 2014

TRAVEI EM NOME DE JESUS

 Estou a alguns dias tentando escrever sobre o natal e nada, absolutamente nada surge em minha mente. De repente tudo que vejo é um imenso branco.
Talvez seja o fato de que preciso ser o mais fiel possível as tradições religiosas e sinceramente, com estas, eu não tenho qualquer afinidade.
Por mais que eu me esforce, jamais consegui enxergar Jesus como a maioria e muito menos relacioná-lo a festas totalmente destoantes da concepção que tracei deste homem fantástico que optou em tirar de si, todo e qualquer hipocrisia fundamentalista e abrir-se para a vida que ainda muito jovem percebeu existir intensamente em si.
Jesus que despertou para os sentidos, lembrando-nos do quanto precisávamos direcioná-los na formação de nossas emoções e consequentes sentimentos.
Jesus que traçou éticas a serem compreendidas e aplicadas no cotidiano das pessoas, buscando-as no interior de si mesmo no relacionamento com o tudo o mais a sua volta.
Jesus que conseguiu se despir das vaidades, por compreender que estas eram geradoras de inúmeras mazelas físicas e emocionais que interferiam no convívio social.
Jesus que revolucionou a alma e a forma de condução postural, fornecendo caminhos evolutivos de desenvolvimento sustentável da criatura humana.
Jesus, forte, resistente e absolutamente suave que soube conduzir a maior e mais concreta das revoluções que este mundo terreno, já tomou conhecimento.
Jesus do perdão e do entendimento quanto as fraquezas humanas
Jesus da generosidade, do companheirismo, da fraternidade.
Jesus da visão universal de um todo completo, onde cada elemento seja humano ou não, tem sua preciosa parcela de importância na manutenção da grandiosidade e completude do sentido da vida.
Jesus, sentimentos, orientação e amor que abrigo em meu interior e cujo nascimento comemoro à cada amanhecer em que me vejo e me sinto vida, numa permanente liberdade de existir.
Jesus que conseguiu na simplicidade genuína de seu ser, nos deixar o seu  legado, num único e precioso ensinamento que nós, 2000 anos depois, ainda resistimos em aprender; "AMAI AOS DEMAIS COMO A SI MESMO".

Nenhum comentário:

Postar um comentário

NEM PARA ESTERCO HÃO DE SERVIR...

A ruminação é o ato de regurgitar o bolo alimentar à boca, remastigando-o demoradamente, de modo a propiciar maior fragmentação das partícul...